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27/11/2002
-
03h12
da Folha Vale
LUCIANA ARARIPE
Free-lance para a Folha Vale
Pela segunda vez em oito dias, uma falha na Revap (Refinaria Henrique Lage), da Petrobras, em São José dos Campos (SP), causou ontem a emissão de uma fumaça preta, que deixou 20 crianças de dez a 16 anos e dez professores intoxicados em uma escola.
Havia cerca de 500 crianças, por volta das 10h, na escola municipal de ensino fundamental Maria Amélia Wakamatsu, que fica a um quilômetro da Revap.
A fumaça da liberação de vapor de gás-óleo (diesel mais denso) ficou por 15 minutos sobre o local, deixando tudo às escuras. "Fomos para fora da sala porque não conseguíamos enxergar nada e o cheiro de borracha queimada era insuportável. As crianças pensaram que a Revap ia explodir e estavam com medo", diz a diretora Maria Rita Avelar Lopes.
"Pensei que fosse explosão, e só pensei na minha mãe me tirando de lá", disse a aluna Amanda Souza Leão Dias, 11, atendida com dor de cabeça e falta de ar.
A Revap já foi multada duas vezes neste ano por emitir fumaça preta. A Cetesb (agência ambiental de SP) está analisando medidas que a empresa deverá adotar para evitar falhas. Gerson Andrade, diretor de Saúde, Meio Ambiente e Segurança Operacional da Revap, não descarta novos acidentes porque a unidade está em processo de estabilização, após modernizar equipamentos.
Segundo Paulo Saldiva, médico do laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, o gás-óleo é tóxico e pode causar irritações no aparelho respiratório.
Leia mais:
Cetesb prepara relatório sobre emissão de fumaça em São José
Diretora diz que fumaça causou pânico em escola
Gás liberado após falha em refinaria da Petrobras intoxica 30 em escola
KEILA RIBEIROda Folha Vale
LUCIANA ARARIPE
Free-lance para a Folha Vale
Pela segunda vez em oito dias, uma falha na Revap (Refinaria Henrique Lage), da Petrobras, em São José dos Campos (SP), causou ontem a emissão de uma fumaça preta, que deixou 20 crianças de dez a 16 anos e dez professores intoxicados em uma escola.
Havia cerca de 500 crianças, por volta das 10h, na escola municipal de ensino fundamental Maria Amélia Wakamatsu, que fica a um quilômetro da Revap.
A fumaça da liberação de vapor de gás-óleo (diesel mais denso) ficou por 15 minutos sobre o local, deixando tudo às escuras. "Fomos para fora da sala porque não conseguíamos enxergar nada e o cheiro de borracha queimada era insuportável. As crianças pensaram que a Revap ia explodir e estavam com medo", diz a diretora Maria Rita Avelar Lopes.
"Pensei que fosse explosão, e só pensei na minha mãe me tirando de lá", disse a aluna Amanda Souza Leão Dias, 11, atendida com dor de cabeça e falta de ar.
A Revap já foi multada duas vezes neste ano por emitir fumaça preta. A Cetesb (agência ambiental de SP) está analisando medidas que a empresa deverá adotar para evitar falhas. Gerson Andrade, diretor de Saúde, Meio Ambiente e Segurança Operacional da Revap, não descarta novos acidentes porque a unidade está em processo de estabilização, após modernizar equipamentos.
Segundo Paulo Saldiva, médico do laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, o gás-óleo é tóxico e pode causar irritações no aparelho respiratório.
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