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27/10/2009 - 11h18

PM procura segundo suspeito de matar coordenador do AfroReggae no Rio

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da Folha Online

Após prender um dos suspeitos de matar Evandro João da Silva, 42, coordenador social do AfroReggae, a Polícia Militar do Rio mantém nesta terça-feira as buscas ao segundo envolvido no crime.

Caso AfroReggae expõe "gangrena" em PM do Rio
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Juíza afirma ver indícios de latrocínio em ação de PMs

Divulgação
Evandro João da Silva, coordenador social do AfroReggae, assassinado no Rio
Evandro João da Silva, coordenador social do AfroReggae, assassinado no Rio

Na noite de ontem, a PM prendeu Rui Mário, conhecido como Romarinho e apontado como um dos envolvidos no assassinato. A vítima foi baleada por assaltantes na madrugada do último dia 18, no centro do Rio, enquanto ia para uma casa noturna.

Em nota, a Polícia Militar informou que, por determinação do comandante-geral, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, o serviço de inteligência da corporação concentrou esforços desde a última quinta-feira (22) para monitorar e prender os assassinos.

De acordo com a PM, Romarinho foi preso na rua do Carmo, a 60 metros do local do crime. O caso seguiu para registro na 1ª DP.

Crise

A morte do coordenador do AfroReggae gerou uma crise na PM do Rio, após um capitão e um cabo da corporação serem flagrados por câmeras de segurança liberando os dois assaltantes. Eles foram acusados ainda de negar socorro à vítima e acabaram presos na semana passada. Os dois negam omissão de socorro.

Na última sexta-feira (23), a Justiça Militar decretou a prisão preventiva dos dois policias, e o capitão Denis Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Salles foram encaminhados ao BEP (Batalhão Especial Prisional), em Benfica.

Em entrevista ao lado do comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, o coordenador executivo do AfroReggae, José Júnior, se referiu aos policiais como "marginais criminosos fardados", constrangendo o comando da corporação.

As declarações desagradaram o comandante-geral da PM, que disse que se sentiu "ofendido" e afirmou ainda que o coordenador deve se desculpar pelo que disse.

Logo depois, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de "bandidos ao quadrado" os policiais militares suspeitos de envolvimento no caso.

Exoneração

Na semana passada, o governador do Rio mandou exonerar do cargo o porta-voz da Polícia Militar, major Oderlei Santos, devido às declarações dadas por ele sobre o caso. Ele havia dito que houve "apenas desvio de conduta". Para o governador, Santos agiu como "advogado dos policiais".

Sobre a exoneração, o comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, negou ter havido minimização nas declarações. "Não houve minimização, o que tivemos ali [na atitude os policiais] foi desvio de conduta ou grave desvio de conduta. A mensagem não pode ser ambígua, deve ser clara e concisa."

Silva foi morto na esquina das ruas do Ouvidor e do Carmo, na região central da cidade, quando seguia para uma casa noturna, na madrugada de domingo (18).

 

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