Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/12/2002 - 10h09

Andinho acompanha depoimentos no Fórum de Campinas

da Folha Online

O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, acompanha o depoimento de testemunhas hoje no Fórum de Campinas (95 km de SP). Vinte e duas testemunhas foram convocadas pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres para depor sobre a morte do prefeito Antonio Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado em 10 de setembro do ano passado.

Pelo menos seis testemunhas reforçam a tese de que criminosos haviam planejado assassinar o petista. O depoimento delas contraria a tese de crime banal defendida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, em que o bando de Andinho teria assassinado o prefeito por ele ter atrapalhado uma fuga.

As seis testemunhas já foram ouvidas durante a fase de inquérito, mas tiveram suas declarações consideradas "inconsistentes" pela polícia e o Ministério Público.

Andinho foi transferido, na tarde de ontem, do presídio de Presidente Bernardes (589 km de SP) para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do complexo penitenciário Campinas-Hortolândia.

A PM montou um forte esquema de segurança no fórum. Pelo menos cem policiais estarão na região.

Testemunhas
Entre os depoentes ignorados na fase de inquérito que devem falar hoje sobre crime encomendado estão dois moradores de rua que disseram ter visto um Vectra ocupado por duas pessoas parar na avenida Mackenzie para esperar a passagem de Toninho.

Uma das pessoas, usando bermuda e gorro, teria ficado atrás de uma placa até o Pálio ocupado pelo prefeito se aproximar para então atirar. Depois, teria ido ao veículo, saído com uma prancheta e voltado para o Vectra.

Outra testemunha, um motorista, também disse que viu uma pessoa olhando o carro de Toninho e entrando em um carro após o crime. Os demais depoentes que indicam premeditação são dois homens _um detento e um garçom_ que dizem ter ouvido pessoas tramando o crime.

Também deve depor uma mulher que teve o carro roubado por pessoas que disseram que iriam matar Toninho. O fato teria ocorrido três dias antes do crime.

Entre os 22 convocados estão ainda vítimas do bando de Andinho, um vigia que ouviu tiros na noite do crime e motoristas que viram um Vectra se encaminhar para a Mackenzie. Será a segunda audiência pública do processo.

Leia mais:
  • Juiz avalia hipótese de crime encomendado para caso Toninho
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página