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16/12/2002 - 15h16

21,3% dos nascidos em 2000 no país não foram registrados no ano

ANA PAULA GRABOIS
Folha Online, no Rio

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que 21,3% dos nascimentos ocorridos em 2000 não foram registrados em cartório no ano de seu nascimento. Embora elevada, a proporção diminuiu em uma década. Em 1991, do total de nascidos, 29,2% não foram registrados naquele ano.

Para o sociólogo Celso Simões, pesquisador do IBGE, ainda há falta de condições para que a população, principalmente a de renda mais baixa, possa tirar o registro civil de nascimento.

"Muitas vezes o custo do deslocamento é maior que o custo do registro em si", comentou. Os registros de nascimento e de óbito são gratuitos desde 1997 no país.

Outro dado significativo do levantamento do IBGE é a proporção de mulheres que se tornaram mães ainda na adolescência.

Embora o número de filhos por mãe adolescente tenha ficado estável em 2001, nas outras faixas etárias a taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) caiu. Portanto, houve um crescimento na participação de mães adolescentes_ entre 15 e 19 anos_ no total de mães ao longo dos últimos anos. Em 1991, 16,6% dos nascimentos foram de mães de 15 a 19 anos. Em 2001, a participação subiu para 21,2%.

Na região Norte, onde o nível de urbanização é menor que no resto do país e os filhos tem também a função de insumo para o trabalho no campo, 25,7% dos nascimentos no ano passado foram de mulheres de 15 a 19 anos. No Sudeste, a participação das adolescentes foi de 19,2%, a menor taxa entre as demais regiões.

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