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03/02/2003
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11h21
Os exames periciais realizados na última sexta-feira no consultório do cirurgião plástico Farah Jorge Farah indicam que a dona-de-casa Maria do Carmo Alves foi esquartejada pelo médico ainda com vida.
De acordo com os exames, há manchas de sangue no teto da sala onde Farah começou a esquartejar Maria do Carmo.
"Os vestígios sugerem que ela tenha começado a ser esquartejada ainda com vida. O sangue no teto é sinal de que o coração da vítima ainda estava batendo. Se ela já estivesse morta, o sangue não espirraria com tamanha intensidade e, consequentemente, não mancharia o teto da clínica", disse o delegado-titular do 13º DP (Casa Verde ), Ítalo Miranda Júnior.
A polícia ainda não sabe o que aconteceu com as vísceras de Maria do Carmo. "Acreditamos que ele tenha picotado também os órgãos e jogado fora em seguida."
Consultório
Ontem a polícia também esteve no consultório para procurar o prontuário médico da dona-de-casa. Um dos fatos que mais impressionaram os policiais foi a desorganização das fichas. "Elas estão todas misturadas. Tem ficha de 1980 com outras de 2001. É uma bagunça total", disse Miranda Júnior. A polícia não encontrou os prontuários.
A sala de espera da clínica é toda enfeitada com espelhos, assim como o escritório de Farah, que tem cerca de 40 diplomas pendurados na parede. A grande maioria deles é de cursos de aperfeiçoamento em cirurgia plástica e palestras feitas por ele.
O médico também ostenta uma foto ao lado do cirurgião plástico Ivo Pitanguy. "Acreditamos que ele queria impressionar seus pacientes", disse o delegado.
Em sua sala também existem dezenas de pastas. No local onde Maria do Carmo foi assassinada, há uma cadeira reclinável e uma estatueta com a imagem de uma pessoa tapando os olhos. Há também uma cozinha e um closet que era usado para Farah se trocar.
Leia mais
Inquérito deve ser concluído amanhã
Saiba mais sobre o caso
Veja a cronologia do crime
Clínica de médico é arrombada
Dona-de-casa foi esquartejada viva, diz polícia
do Agora São PauloOs exames periciais realizados na última sexta-feira no consultório do cirurgião plástico Farah Jorge Farah indicam que a dona-de-casa Maria do Carmo Alves foi esquartejada pelo médico ainda com vida.
De acordo com os exames, há manchas de sangue no teto da sala onde Farah começou a esquartejar Maria do Carmo.
"Os vestígios sugerem que ela tenha começado a ser esquartejada ainda com vida. O sangue no teto é sinal de que o coração da vítima ainda estava batendo. Se ela já estivesse morta, o sangue não espirraria com tamanha intensidade e, consequentemente, não mancharia o teto da clínica", disse o delegado-titular do 13º DP (Casa Verde ), Ítalo Miranda Júnior.
A polícia ainda não sabe o que aconteceu com as vísceras de Maria do Carmo. "Acreditamos que ele tenha picotado também os órgãos e jogado fora em seguida."
Consultório
Ontem a polícia também esteve no consultório para procurar o prontuário médico da dona-de-casa. Um dos fatos que mais impressionaram os policiais foi a desorganização das fichas. "Elas estão todas misturadas. Tem ficha de 1980 com outras de 2001. É uma bagunça total", disse Miranda Júnior. A polícia não encontrou os prontuários.
A sala de espera da clínica é toda enfeitada com espelhos, assim como o escritório de Farah, que tem cerca de 40 diplomas pendurados na parede. A grande maioria deles é de cursos de aperfeiçoamento em cirurgia plástica e palestras feitas por ele.
O médico também ostenta uma foto ao lado do cirurgião plástico Ivo Pitanguy. "Acreditamos que ele queria impressionar seus pacientes", disse o delegado.
Em sua sala também existem dezenas de pastas. No local onde Maria do Carmo foi assassinada, há uma cadeira reclinável e uma estatueta com a imagem de uma pessoa tapando os olhos. Há também uma cozinha e um closet que era usado para Farah se trocar.
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