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31/01/2003
-
13h15
O cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 53, é acusado de esquartejar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves, 46, na sexta-feira (24) em seu consultório, localizado em Santana, zona norte de São Paulo.
Farah teria levado dez horas para matar Maria do Carmo, com quem teria um relacionamento amoroso há cerca de 20 anos. Farah usou bisturi e pinças para dissecar o corpo e retirar a pele de parte do rosto, do tórax e das pontas dos dedos das mãos e dos pés.
As vísceras da vítima não foram encontradas. Elas poderiam apontar se Maria do Carmo foi dopada antes de ser morta.
Ele passou a noite em seu consultório e no sábado de manhã, chamou seus pais e retirou os pedaços do corpo, guardados em sacos plásticos, e os colocou no porta-malas de seu carro.
Logo após, ele se internou na clínica psiquiátrica Parque Julieta, a mesma em que o jornalista Antonio Pimenta Neves ficou após matar sua ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide em 2000. Farah teria confessado o crime a sua sobrinha Tânia Maria Homsi que foi o visitar no domingo. Ela o denunciou no mesmo dia.
O corpo esquartejado foi encontrado pela polícia na madrugada de segunda-feira dentro do porta-malas do carro do médico, que estava na garagem do prédio onde Farah mora, também na zona norte de São Paulo.
Na segunda à noite, ele foi preso no 13° Distrito Policial (Casa Verde), em uma cela especial com mais cinco detentos, entre eles o pediatra Eugenio Chipkevitch, acusado dopar e abusar de seus pacientes.
Na terça-feira, em depoimento à polícia, o médico confessou o assassinato, mas afirmou ter sofrido um "lapso de memória" em relação aos detalhes do assassinato. Ele disse que se lembrava apenas da chegada da dona-de-casa à clínica, na última sexta-feira (24). Ela estaria armada com uma faca e teria tentado agredi-lo.
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) decidiu suspender, cautelarmente, o exercício profissional do cirurgião plástico. O conselho também decidiu, por unanimidade, instaurar um procedimento administrativo para verificar a incapacidade do médico para o exercício da profissão. Uma junta médica -composta por psiquiatras- deverá ser nomeada para realizar a avaliação.
A Justiça decretou na terça-feira a prisão preventiva (até o julgamento) do acusado, preso na carceragem do 13º Distrito Policial (Casa Verde), na zona norte. A reconstituição do crime poderá ocorrer até o final de semana.
Leia mais
Reconstituição de crime deve ocorrer no domingo
Familiar de Farah o ajudou a transportar corpo
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Polícia tenta localizar secretária para depoimento
Laudo ficará pronto em 90 dias
Saiba mais sobre o caso de Farah Jorge Farah
da Folha OnlineO cirurgião plástico Farah Jorge Farah, 53, é acusado de esquartejar a dona-de-casa Maria do Carmo Alves, 46, na sexta-feira (24) em seu consultório, localizado em Santana, zona norte de São Paulo.
Farah teria levado dez horas para matar Maria do Carmo, com quem teria um relacionamento amoroso há cerca de 20 anos. Farah usou bisturi e pinças para dissecar o corpo e retirar a pele de parte do rosto, do tórax e das pontas dos dedos das mãos e dos pés.
As vísceras da vítima não foram encontradas. Elas poderiam apontar se Maria do Carmo foi dopada antes de ser morta.
Ele passou a noite em seu consultório e no sábado de manhã, chamou seus pais e retirou os pedaços do corpo, guardados em sacos plásticos, e os colocou no porta-malas de seu carro.
Logo após, ele se internou na clínica psiquiátrica Parque Julieta, a mesma em que o jornalista Antonio Pimenta Neves ficou após matar sua ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide em 2000. Farah teria confessado o crime a sua sobrinha Tânia Maria Homsi que foi o visitar no domingo. Ela o denunciou no mesmo dia.
O corpo esquartejado foi encontrado pela polícia na madrugada de segunda-feira dentro do porta-malas do carro do médico, que estava na garagem do prédio onde Farah mora, também na zona norte de São Paulo.
Na segunda à noite, ele foi preso no 13° Distrito Policial (Casa Verde), em uma cela especial com mais cinco detentos, entre eles o pediatra Eugenio Chipkevitch, acusado dopar e abusar de seus pacientes.
Na terça-feira, em depoimento à polícia, o médico confessou o assassinato, mas afirmou ter sofrido um "lapso de memória" em relação aos detalhes do assassinato. Ele disse que se lembrava apenas da chegada da dona-de-casa à clínica, na última sexta-feira (24). Ela estaria armada com uma faca e teria tentado agredi-lo.
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) decidiu suspender, cautelarmente, o exercício profissional do cirurgião plástico. O conselho também decidiu, por unanimidade, instaurar um procedimento administrativo para verificar a incapacidade do médico para o exercício da profissão. Uma junta médica -composta por psiquiatras- deverá ser nomeada para realizar a avaliação.
A Justiça decretou na terça-feira a prisão preventiva (até o julgamento) do acusado, preso na carceragem do 13º Distrito Policial (Casa Verde), na zona norte. A reconstituição do crime poderá ocorrer até o final de semana.
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