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06/02/2003
-
14h10
da Folha Online
O músico Alexandre Alvarenga, 32, acusado de tentar matar os filhos de 1 e 6 anos, foi transferido hoje da carceragem do 2º Distrito Policial de Campinas (95 km de SP) para o Centro de Detenção Provisória de Hortolândia (105 km de SP).
Alvarenga está na cela do seguro, onde ficam os presos ameaçados de morte.
Sua mulher, Sara Maria, 31, está presa na cadeia feminina de Valinhos (85 km de SP). Eles foram transferidos na noite de ontem do hospital Celso Pierro, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) após determinação da Justiça.
O casal, que forma a dupla sertaneja Xandy e Sara, foi preso no último domingo. Alvarenga, depois de se envolver em um acidente de trânsito, arremessou seu filho de 1 ano contra o pára-brisa de uma Blazer em movimento. Depois, passou a bater a cabeça da filha contra uma árvore de um bosque no bairro Jardim Guanabara.
O menino foi levado para o hospital Mário Gatti com traumatismo craniano e permanece internado. Ele ainda está na UTI, mas movimenta membros em resposta a estímulos.
Segundo o botetim médico divulgado nesta manhã, a criança teve a sedação suspensa, mas ainda respira por aparelhos.
Já a menina sofreu ferimentos leves, foi medicada e está na casa de parentes.
O promotor Marcos Tadeu Rioli recebeu ontem, da equipe médica psiquiátrica do hospital Celso Pierro, o relatório da condição mental dos acusados. O conteúdo do laudo não foi informado. Ele deverá denunciar o casal por tentativa de homicídio.
Um técnico do IML (Instituto Médico Legal) também esteve no hospital para retirar amostras de sangue do casal. O material será utilizado para a realização de exames toxicológicos.
O Conselho Tutelar de Campinas ainda não concluiu a análise familiar para determinar com quem ficarão as crianças.
De acordo com o conselheiro Francisco Revoredo, 30, no processo já existe um pedido de guarda dos pais de Sara.
O médico Renato Marchi, chefe do Centro do Serviço de Psiquiatria do Hospital Celso Pierro, afirmou que, durante uma conversa com o os dois, eles afirmaram que foram movidos "por uma força incontrolável, não sabendo se era divina ou demoníaca". "O caso dos dois precisa de um acompanhamento psiquiátrico", afirmou.
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da Folha Campinasda Folha Online
O músico Alexandre Alvarenga, 32, acusado de tentar matar os filhos de 1 e 6 anos, foi transferido hoje da carceragem do 2º Distrito Policial de Campinas (95 km de SP) para o Centro de Detenção Provisória de Hortolândia (105 km de SP).
Alvarenga está na cela do seguro, onde ficam os presos ameaçados de morte.
Sua mulher, Sara Maria, 31, está presa na cadeia feminina de Valinhos (85 km de SP). Eles foram transferidos na noite de ontem do hospital Celso Pierro, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) após determinação da Justiça.
O casal, que forma a dupla sertaneja Xandy e Sara, foi preso no último domingo. Alvarenga, depois de se envolver em um acidente de trânsito, arremessou seu filho de 1 ano contra o pára-brisa de uma Blazer em movimento. Depois, passou a bater a cabeça da filha contra uma árvore de um bosque no bairro Jardim Guanabara.
O menino foi levado para o hospital Mário Gatti com traumatismo craniano e permanece internado. Ele ainda está na UTI, mas movimenta membros em resposta a estímulos.
Segundo o botetim médico divulgado nesta manhã, a criança teve a sedação suspensa, mas ainda respira por aparelhos.
Já a menina sofreu ferimentos leves, foi medicada e está na casa de parentes.
O promotor Marcos Tadeu Rioli recebeu ontem, da equipe médica psiquiátrica do hospital Celso Pierro, o relatório da condição mental dos acusados. O conteúdo do laudo não foi informado. Ele deverá denunciar o casal por tentativa de homicídio.
Um técnico do IML (Instituto Médico Legal) também esteve no hospital para retirar amostras de sangue do casal. O material será utilizado para a realização de exames toxicológicos.
O Conselho Tutelar de Campinas ainda não concluiu a análise familiar para determinar com quem ficarão as crianças.
De acordo com o conselheiro Francisco Revoredo, 30, no processo já existe um pedido de guarda dos pais de Sara.
O médico Renato Marchi, chefe do Centro do Serviço de Psiquiatria do Hospital Celso Pierro, afirmou que, durante uma conversa com o os dois, eles afirmaram que foram movidos "por uma força incontrolável, não sabendo se era divina ou demoníaca". "O caso dos dois precisa de um acompanhamento psiquiátrico", afirmou.
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