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Cheia do rio Paraíba do Sul obriga Furnas a abrir vertedouros de represa no Rio
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da Agência Brasil
A empresa Furnas Centrais Elétricas ampliou na manhã desta quinta-feira a vazão do vertedouro da represa do Funil, no rio Paraíba do Sul, no sul fluminense, para 200 metros cúbicos (m3) por segundo. Segundo Furnas, a culpa por alagamentos que possam ocorrer em cidades às margens do Paraíba do Sul não pode ser atribuída à empresa, já que a represa está retendo 100 m3 dos 661 m3 por segundo que está recebendo do rio.
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De acordo com a assessoria de imprensa, tem chovido muito em São Paulo, origem do Paraíba do Sul, e, se não fosse a represa, a situação dessas cidades estaria muito pior.
A empresa já havia aberto o vertedouro no final da noite de ontem, para liberar 100 m3 por segundo. Com isso, no total, Funil está liberando 561 m3 para o rio, já que 361 m3 estão passando pelas turbinas por segundo.
A represa do Funil está operando com cerca de 82% de sua capacidade. A abertura do vertedouro, no entanto, não preocupa as cidades do sul fluminense, que sofreram com alagamentos nos últimos dias, devido às chuvas e cheias dos rios.
O município de Volta Redonda, que está com o rio Paraíba do Sul a mais de um metro acima do nível normal e ainda tem pontos de alagamento na cidade, só consegue sentir os efeitos da abertura do vertedouro da represa cerca de dez horas depois.
Depois da abertura da noite de ontem, o coordenador municipal da Defesa Civil, major Rodrigo Ibiapina, disse que o rio subiu apenas 3 centímetros.
"Considerando que, no domingo, estivemos com 3,67 metros [acima do nível normal] e hoje estamos com 1,3 metro, podemos dizer que o rio está no seu leito normal. Está tranquilo. A cidade só passa hoje por uma grande limpeza que não acabou ainda", disse o major. Ainda segundo ele, Volta Redonda só sentirá os efeitos da segunda abertura no início da noite de hoje.
Em Resende, primeiro município depois de Itatiaia, onde está localizada a represa, também não há preocupação com relação à represa de Funil. "Não teve nenhuma influência, por enquanto, a abertura do vertedouro da represa do Funil", disse o coordenador da Defesa Civil do município, coronel Marco Antônio Resende.
Segundo ele, a maior preocupação do município, no momento, são os deslizamentos de encostas, já que nos últimos dias tem chovido forte na cidade, durante a tarde. Em Barra Mansa, o rio ainda pode subir 1,2 metro sem causar problemas de alagamentos na cidade, segundo informou o coordenador da Defesa Civil municipal, Manoel Carlos da Silva.
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Claro que não, a população com o conivente poder publico impermeabilizaram a cidade, tampou-se as vazantes dos rios e corregos, isso associado a maior precipitação dos ultimos 60 anos é uma combinação explosiva. Não há quem resolva, infelizmente.
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Se as autoridades competentes não elaborarem um plano urgentemente e colocá-lo em prática, teremos sucessivos "travamentos" da maior metrópole da América Latina.
Se Amsterdã, conseguiu controlar suas águas, estando abaixo do´nível do mar, e dar vazão às águas pluviais, porque São Paulo, continua estagnada no tempo??
São Paulo deveria ter mais de 130 piscinões e no entando têm apenas 1/3 disto.
Acorda São Paulo! Eleitores, acordem! Cobrem mais daqueles que ganham nosso dinheiro de tributos facilmente e nada fazem.
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