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Condenado no caso João Hélio é alvo de protesto
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Um grupo de parentes de vítimas de violência vai fazer no Rio, na próxima quarta, protesto contra a decisão do governo federal de dar proteção a um jovem de 18 anos condenado por participação na morte de João Hélio, 6, durante assalto em 2007, quando era menor de idade.
Preso pelo cinto de segurança, o menino foi arrastado por 7 km durante roubo do carro de sua mãe.
O jovem foi libertado e transferido a outro Estado, após ficar detido três anos --prazo máximo para menores-- em uma instituição para adolescentes.
Como era ameaçado de morte pelos demais, o adolescente passou a integrar o Programa de Proteção à Criança Ameaçada de Morte, da Secretaria Especial de Direitos Humanos.
"É um absurdo. Ele cometeu um crime terrível e ainda vai ser protegido", disse Cristina Fabri, mãe de Pedro, 6, morto espancado pela babá. Para ela, quem comete crimes antes de completar 18 anos deveria cumprir a pena em prisão especial e depois ir para presídio comum.
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