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27/03/2003 - 18h26

Transferido de SP, Fernandinho Beira-Mar chega a Maceió (AL)

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da Folha Online

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, chegou por volta das 18h em Maceió (AL). Ele ficará preso na Superintendência da Polícia Federal.

Beira-Mar deve permanecer na cidade por 30 ou 40 dias, prazo dado pelo Ministério da Justiça para a reforma e federalização de um presídio do Piauí, para onde deverá ser transferido posteriormente.

O traficante, ligado ao CV (Comando Vermelho), estava preso em Presidente Bernardes (589 km a oeste de SP) desde o dia 27 de fevereiro, quando foi transferido de Bangu 1, após uma onda de violência que atingiu o Rio. Segundo a polícia, as ações foram orquestradas pela facção criminosa.

A transferência de Beira-Mar começou às 7h35 em Presidente Prudente (SP). O Cessna Caravan PR -AAC fez uma parada para reabastecer em Brasília às 11h13, onde Beira-Mar ficou em um hangar particular. Às 12h02, o avião decolou novamente rumo a Alagoas.

Descontentamento

A saída de Beira-Mar de São Paulo já estava prevista. Quando chegou ao Estado, o governador Geraldo Alckmin havia determinado prazo máximo de 30 dias para abrigar o traficante.

Para receber Beira-Mar, o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), teria atendido a um pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A bancada de senadores de Alagoas pediu hoje que Lula e Lessa reavaliem a transferência do traficante.

"Não aceitamos a transferência de Beira-Mar para Alagoas. Aguardamos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Ronaldo Lessa reconsidere imediatamente tal decisão, que afronta a vontade do nosso povo e de seus representantes", dizem os senadores Renan Calheiros (PMDB), Teotônio Vilela (PSDB) e Heloísa Helena (PT), em nota.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quinta-feira que Beira-Mar foi "somente mais um preso" para o Estado. Disse ainda que "cumpriu seu papel em um momento de emerência", ajudando a minimizar a crise no Rio de Janeiro.

"Ficou claro que é possível ter presídios de segurança máxima e isolar elementos de facções criminosas. E isso não é só prédio não [Presidente Bernardes]. É lógico que o prédio lá é novo, que foi construído para isso, mas é possível se fazer em qualquer penitenciária. É o regime penitenciário", disse o governador.


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