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Polícia do Rio mantém buscas a suspeitos de pichar o Cristo
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BRUNA FANTTI
colaboração para a Folha, do Rio
Agentes da delegacias do Catete, zona sul do Rio, e da Delegacia do Meio Ambiente, continuam as buscas a dois suspeitos de terem pichado a estátua do Cristo Redentor, na última quinta (15). A polícia informou ontem ter identificado a dupla.
Polícia do Rio identifica suspeitos de pichar o Cristo
Disque Denúncia oferece R$ 5.000 por informações de pichadores
Prejuízos causados por interdição do Cristo superam R$ 8 mi
Uma operação para deter os suspeitos foi montada ontem, mas as buscas a um deles --identificado como Edmar Batista de Carvalho, 29-- foi suspensa no final da tarde, pois o seu advogado entrou em contato com a polícia afirmando que ele se entregaria nesta quarta.
Como isso ainda não ocorreu, cerca de 30 agentes retomaram as operações em diversos bairros da cidade. O outro suspeito ainda não teve o nome confirmado, mas a polícia tem uma foto dele, retirada de um site de relacionamento.
De acordo com o delegado que comanda as investigações, Carlos Augusto Nogueira Pinto, a identificação dos suspeitos foi possível após policiais se infiltrarem em um encontro de pichadores marcado pela internet.
Ainda de acordo com o delegado, nessa reunião, eles assinaram uma lista de presença. "Um dos nossos investigadores conseguiu a lista, que é uma espécie de listagem das marcas que cada pichador faz. Fizemos a comparação com as assinaturas deixadas no Cristo e acreditamos ter identificado dois suspeitos", disse.
A investigação aponta a dupla como a mesma que no ano passado pichou os túmulos do radialista e apresentador José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, e do jornalista Irineu Marinho, no cemitério São João Batista, na zona sul.
Os dois podem responder por crime ambiental e por injúria religiosa. A pena prevista é de 3 a 5 anos de cadeia e multa.
Se provado que eles agiram com pelo menos mais duas pessoas, também serão autuados por formação de quadrilha e, caso condenados, a pena aumentaria para até 6 anos de cadeia em regime fechado.
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) informou que até o final desta semana o trabalho de limpeza será concluído.
Segundo a Arquidiocese do Rio, os andaimes que estão no Cristo serão retirados em junho, após o término das obras de restauração.
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