CPI define na próxima semana quando vai a Franca (SP) apurar caso de pedofilia

A CPI da Pedofilia, presidida pelo senador Magno Malta (PR-ES), ainda não definiu quando irá a Franca (400 km de São Paulo) para ouvir os envolvidos nos supostos casos de crimes sexuais cometidos pelo padre José Afonso Dé, 74.

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Nesta quarta-feira, a comissão iria se reunir para definir uma data, mas o encontrou acabou sendo somente administrativo. A definição ficou para a próxima semana --a previsão é ir a Franca neste mês.

O religioso é suspeito de abusar de oito adolescentes que faziam parte do trabalho vocacional no qual ele era orientador. O caso é investigado desde o fim de março pela delegada Graciela Ambrósio, da DDM (Delegacia de Defesa da mulher). Em depoimento, as vítimas disseram que o padre os beijava e tocava os seus órgãos genitais após a missa, na casa paroquial. Os abusos teriam ocorrido nos dois primeiros meses do ano.

O padre foi indiciado por estupro e violência sexual no último dia 12. O religioso se diz inocente e, em abril, declarou estar "perplexo" com as acusações e que poderia ter sido mal interpretado por ser afetivo.

A Diocese de Franca afastou o pároco de suas funções desde o início das investigações por tempo indeterminado. O caso foi notificado ao Vaticano.