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22/04/2003 - 13h30

Prisão não encerra investigações sobre morte de juiz, diz polícia

da Folha Online

A prisão do principal acusado de assassinar o juiz de execuções penais Alexandre Martins de Castro Filho, 32, no Espírito Santo, não encerrou as investigações sobre o crime, segundo a Polícia Civil. Odessi Martins da Silva Júnior, 20, conhecido como Lombrigão, foi preso no último domingo, quase um mês depois do crime, ocorrido no dia 24 de março.

Segundo o delegado Danilo Bahiense, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), ainda falta identificar o mandante do assassinato. "A fase de execução está fechada. Faltam [as fases] de mando e intermediação", afirmou.

Lombrigão já teria fornecido dados para auxiliar os trabalhos da polícia. Os detalhes, porém, não foram divulgados. As investigações, segundo o delegado, correm sob segredo de Justiça.

Suspeito

O acusado confessou diante das câmeras ter assassinado o juiz. De acordo com Bahiense, o acusado, contrariando depoimentos de outros acusados presos, disse que o assassinato não ocorreu em razão de um assalto e que se tratou de um crime de mando.

Para o Ministério Público e para a Secretaria da Segurança Pública, o assassinato do juiz foi um crime de mando. O principal suspeito é o coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira.

O juiz morto foi o responsável pela transferência do coronel para uma penitenciária no Acre. A medida foi uma tentativa de acabar com sua influência no Estado, onde continuaria comandando um suposto esquema de pistolagem mesmo estando preso.

Mortes

Castro Filho, que fazia parte do grupo contra o crime organizado do Espírito Santo, foi assassinado a tiros em frente a uma academia de ginástica no bairro Itapuã, em Vila Velha (ES). O crime ocorreu dez dias depois do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de SP), Antonio José Machado Dias, 47.

Dias foi assassinado perto do fórum da cidade, com três tiros. Para a polícia, o plano foi preparado e financiado por criminosos que podem ter ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), mas a motivação não é clara. Suspeitos de envolvimento no crime foram detidos. Três acusados de envolvimento direto, porém, permanecem foragidos.

Com Agência Folha


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