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23/04/2003 - 22h01

Preso mais um suposto líder de fuga na Febem de Franco da Rocha

FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos

Pela segunda vez em menos de uma semana, a Polícia Militar capturou na Baixada Santista um dos supostos líderes dos 121 internos que escaparam da Febem de Franco da Rocha (SP) durante a fuga em massa ocorrida na unidade no último dia 12.

Na madrugada de hoje, Eduardo Antonio Lara, 18, o Duda, foi preso depois que moradores o reconheceram e denunciaram por telefone à polícia a presença dele no bairro Marapé (classe média), em Santos.

Na última sexta-feira, a PM já havia detido na praia da Enseada, no Guarujá, Weberson de Paula Lima Silva, 18, irmão de Wanderson de Paula Lima, o Andinho, apontado pela polícia como um dos principais sequestradores do país. Ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória do Belém, na zona leste de São Paulo.

Hoje à tarde, em um veículo da Delegacia da Infância e da Juventude de Santos, Duda foi levado de volta para Franco da Rocha.

Acusado de cometer ameaças, agressões e duas tentativas de homicídio em Santos, onde morava antes de ir para a Febem, Duda seria um dos auxiliares de Lima e de Fábio Paulino, 20, o Batoré, ainda foragido, ambos supostos líderes da fuga em Franco da Rocha.

Embora tenha completado 18 anos em março, Eduardo Lara permaneceu na Febem porque os atos infracionais dos quais é acusado foram cometidos quando ainda era menor de idade.

No curto período em que permaneceu na delegacia em Santos, desde a prisão na madrugada de hoje, Duda ficou isolado numa cela, mas incitou os outros 14 adolescentes detidos no local a se rebelarem, segundo informou o chefe dos investigadores, Jairo Oliveira Santana. "Ele agitou a cadeia", disse Santana.

No total, 67 dos 121 foragidos da Febem de Franco da Rocha tinham sido capturados, segundo informou a assessoria da instituição.

O delegado seccional da Polícia Civil na Baixada Santista, João Jorge Guerra Cortez, disse que não há investigação específica em curso para apurar a possibilidade de outros líderes da ação na Febem, como Batoré, terem se refugiado na região.

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