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07/05/2003 - 17h33

Polícia de Goiás continua buscas por Vilma Martins

da Folha Online

As buscas da polícia pela empresária Vilma Martins, 47, continuam hoje. Ela está foragida e teve ontem seu habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Vilma é acusada de sequestrar o garoto Pedrinho de uma maternidade de Brasília há 17 anos.

Segundo o delegado-titular Antônio Gonçalves do Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) a procura se limita à região de Goiânia (GO). "Acredito que ele está por aqui e não tentou sair do Estado", disse o delegado.

Segundo Gonçalves, diversos setores da Polícia Civil estão mobilizados na busca.

Acusação

O juiz Adegmar José Ferreiro, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, acatou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal, que concluiu que Vilma foi responsável por levar da maternidade, em janeiro de 1986, o menino Pedro Rosalino Braule Pinto.

Registrado em Goiânia como Osvaldo Borges Martins Jr., o garoto foi criado como filho natural de Vilma e seu marido, Osvaldo Martins Borges, que morreu no final do ano passado. A empresária afirmou que o casal conseguiu a criança com uma gari brasiliense, mas escondeu o fato para evitar a burocracia de uma adoção.

O pedido de prisão preventiva se baseou nos artigos 148 e 242 do Código Penal, que tratam, respectivamente, dos crimes de sequestro e registro de filho alheio como próprio. A defesa entrou ontem com o pedido de habeas corpus.

Investigação

Vilma é apontada pela polícia como autora também do sequestro da filha Roberta Jamilly Martins Borges, 23.

Um exame de DNA feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, comprovou que ela era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, 63, que teve a filha sequestrada de uma maternidade em 1979.


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