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30/06/2003
-
22h48
Assim como fizeram as tropas americanas e britânicas na Guerra do Iraque, um helicóptero da Polícia Militar do Rio lançou nos últimos três dias sobre o complexo da Maré 60 mil panfletos pedindo que os moradores colaborem com os policiais.
Na Guerra do Iraque, os panfletos, destinados aos soldados iraquianos, pediam que eles desistissem do combate e davam instruções sobre como deveriam agir para se render.
No Rio, os panfletos dizem que "a paz está chegando" e pedem a colaboração da população para denunciar criminosos. O texto diz para os moradores confiarem na polícia e afirma que serão realizadas ações sociais na Maré. No final da carta, há os telefones do Disque-Denúncia e da Polícia Militar.
O comandante do novo batalhão da Polícia Militar inaugurado hoje no complexo da Maré, tenente-coronel Álvaro Rodrigues Garcia, disse que a distribuição de panfletos do helicóptero tem como objetivo proteger a população, e não intimidar.
"Os panfletos jogados do helicóptero, em vez de serem distribuídos de porta em porta pela PM, trazem mais garantias para a comunidade de que as denúncias serão sigilosas", afirma o comandante.
A nomeação de Garcia para o novo batalhão, em maio, provocou polêmica. Em 1998, ele foi condenado a um ano e dez meses de detenção por ter espancado moradores da Cidade de Deus (zona oste). Na época, o "Jornal Nacional" (TV Globo) divulgou imagens do espancamento.
Apesar de estigmatizada pela violência do tráfico, o complexo da Maré é conhecido também por iniciativas comunitárias na área de cultura e esporte, como a Vila Olímpica da Maré e o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré, que funcionam dentro do complexo oferecendo cursos e atividades artísticas e esportivas.
Jovens da comunidade integram o Corpo de Dança da Maré, dirigido pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo, que já se apresentou em teatros no Brasil e no exterior.
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da Folha de S.Paulo, no RioAssim como fizeram as tropas americanas e britânicas na Guerra do Iraque, um helicóptero da Polícia Militar do Rio lançou nos últimos três dias sobre o complexo da Maré 60 mil panfletos pedindo que os moradores colaborem com os policiais.
Na Guerra do Iraque, os panfletos, destinados aos soldados iraquianos, pediam que eles desistissem do combate e davam instruções sobre como deveriam agir para se render.
No Rio, os panfletos dizem que "a paz está chegando" e pedem a colaboração da população para denunciar criminosos. O texto diz para os moradores confiarem na polícia e afirma que serão realizadas ações sociais na Maré. No final da carta, há os telefones do Disque-Denúncia e da Polícia Militar.
O comandante do novo batalhão da Polícia Militar inaugurado hoje no complexo da Maré, tenente-coronel Álvaro Rodrigues Garcia, disse que a distribuição de panfletos do helicóptero tem como objetivo proteger a população, e não intimidar.
"Os panfletos jogados do helicóptero, em vez de serem distribuídos de porta em porta pela PM, trazem mais garantias para a comunidade de que as denúncias serão sigilosas", afirma o comandante.
A nomeação de Garcia para o novo batalhão, em maio, provocou polêmica. Em 1998, ele foi condenado a um ano e dez meses de detenção por ter espancado moradores da Cidade de Deus (zona oste). Na época, o "Jornal Nacional" (TV Globo) divulgou imagens do espancamento.
Apesar de estigmatizada pela violência do tráfico, o complexo da Maré é conhecido também por iniciativas comunitárias na área de cultura e esporte, como a Vila Olímpica da Maré e o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré, que funcionam dentro do complexo oferecendo cursos e atividades artísticas e esportivas.
Jovens da comunidade integram o Corpo de Dança da Maré, dirigido pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo, que já se apresentou em teatros no Brasil e no exterior.
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