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05/08/2003 - 22h39

Crimes podem ter relação com regime em Bangu 1, diz subsecretário

MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

O subsecretário de Administração Penitenciária do Rio, Aldney Peixoto, disse que os assassinatos do diretor de Bangu 3, ocorrido na noite desta terça-feira, e do coordenador de segurança do complexo penitenciário de Bangu, Paulo Roberto Rocha, em julho, podem representar uma mudança na estratégia do tráfico contra as condições rigorosas de encarceramento que vêm sendo impostas aos principais líderes das facções criminosas, presos no presídio de Bangu 1.

De acordo com o subsecretário, em vez de promoverem ataques a ônibus, hotéis e prédios públicos, como ocorreu no ano passado e no início deste ano, os traficantes estariam planejando matar autoridades para obter mais liberdade de comandar seus negócios de dentro da cadeia.

Silvério foi assassinado por volta das 19h50 na avenida Brasil, na altura da Vila Kennedy, zona oeste do Rio. Ele foi baleado por ocupantes de um Tempra preto e de um Vectra, armados com fuzis, pistolas e escopetas.

O diretor de Bangu 3 morreu na hora, mas os criminosos continuaram atirando. O grupo chegou a trocar tiros com policiais civis que passavam pelo local, mas conseguiram fugir.

O crime ocorreu nove dias depois de o traficante Márcio Amaro de Oliveira, o Marcinho VP do morro Dona Marta (zona sul), ter sido encontrado morto dentro de Bangu 3 e menos de duas semanas após o assassinato do coordenador de segurança do complexo penitenciário de Bangu, Paulo Roberto Rocha.

No mesmo local

A morte do coordenador de segurança do complexo penitenciário de Bangu, Paulo Roberto Rocha, 47, no dia 24 de julho, ocorreu em circunstância semelhantes à de Silvério e no mesmo local, a avenida Brasil.

Rocha saiu do trabalho e estava ao volante do seu Gol quando, na altura de Irajá (zona norte), foi alvejado por dois homens que estavam em uma motocicleta.

Segundo a família, ele vinha recebendo ameaças de morte de traficantes ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro desde que passou a investigar, por conta própria, a morte do irmão, Edmílson Antônio Rocha, ocorrida no ano passado. A polícia ainda não conseguiu esclarecer o crime.

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