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02/09/2003
-
08h38
da Folha Online
da Agência Folha
A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo ainda não foi notificada sobre a decisão da Justiça de transferir o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para o Rio. Após a notificação, a Polícia Federal deverá organizar a escolta do preso.
O governo do Rio de Janeiro, no entanto, não quer Beira-Mar de volta. Segundo o subsecretário da Administração Penitenciária do Estado, Aldney Peixoto, a transferência é "impossível".
O juiz-corregedor Miguel Marques e Silva, do Departamento de Execuções Criminais do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi o responsável por autorizar a transferência do traficante. A autorização foi dada na sexta-feira, atendendo um pedido de um dos advogados de Beira-Mar.
Beira-Mar está preso no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) desde 6 de maio. Na época, a permanência de Beira-Mar por tempo indeterminado no presídio paulista foi anunciada pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e teve o consentimento do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Em Presidente Bernardes, os detentos são submetidos a um regime disciplinar rigoroso. As visitas de advogados e parentes são limitadas, os presos não têm autorização para visita íntima nem acesso à TV, rádio, jornais ou revistas. Além disso, são obrigados a usar uniforme --jaleco e calça bege-- e a raspar o cabelo e o cavanhaque.
Transferências
Desde que foi preso na Colômbia, em abril de 2001, a guarda do traficante tem sido um problema para as autoridades.
Depois de um ano preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, Beira-Mar foi transferido para o Rio de Janeiro, no presídio de Bangu 1.
Após uma rebelião em setembro de 2002, que deixou quatro traficantes rivais mortos, a saída de Beira-Mar do Estado do Rio voltou a ser discutida.
Em fevereiro, o traficante foi levado para o presídio de Presidente Bernardes, onde ficou durante 29 dias. A permanência dele na cidade provocou resistência dos moradores.
Antes de voltar a São Paulo, em maio, Beira-Mar ficou preso durante 39 dias na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió (AL).
Beira-Mar tem duas condenações pela Justiça de Minas Gerais: 11 anos de prisão por tráfico de drogas e 21 anos por tráfico e formação de quadrilha.
Colaborou a Folha de S.Paulo, no Rio
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Saiba mais sobre Beira-Mar
Governo de SP aguarda notificação sobre transferência de Beira-Mar
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da Agência Folha
A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo ainda não foi notificada sobre a decisão da Justiça de transferir o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para o Rio. Após a notificação, a Polícia Federal deverá organizar a escolta do preso.
O governo do Rio de Janeiro, no entanto, não quer Beira-Mar de volta. Segundo o subsecretário da Administração Penitenciária do Estado, Aldney Peixoto, a transferência é "impossível".
O juiz-corregedor Miguel Marques e Silva, do Departamento de Execuções Criminais do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi o responsável por autorizar a transferência do traficante. A autorização foi dada na sexta-feira, atendendo um pedido de um dos advogados de Beira-Mar.
Beira-Mar está preso no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) desde 6 de maio. Na época, a permanência de Beira-Mar por tempo indeterminado no presídio paulista foi anunciada pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e teve o consentimento do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Em Presidente Bernardes, os detentos são submetidos a um regime disciplinar rigoroso. As visitas de advogados e parentes são limitadas, os presos não têm autorização para visita íntima nem acesso à TV, rádio, jornais ou revistas. Além disso, são obrigados a usar uniforme --jaleco e calça bege-- e a raspar o cabelo e o cavanhaque.
Transferências
Desde que foi preso na Colômbia, em abril de 2001, a guarda do traficante tem sido um problema para as autoridades.
Depois de um ano preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, Beira-Mar foi transferido para o Rio de Janeiro, no presídio de Bangu 1.
Após uma rebelião em setembro de 2002, que deixou quatro traficantes rivais mortos, a saída de Beira-Mar do Estado do Rio voltou a ser discutida.
Em fevereiro, o traficante foi levado para o presídio de Presidente Bernardes, onde ficou durante 29 dias. A permanência dele na cidade provocou resistência dos moradores.
Antes de voltar a São Paulo, em maio, Beira-Mar ficou preso durante 39 dias na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió (AL).
Beira-Mar tem duas condenações pela Justiça de Minas Gerais: 11 anos de prisão por tráfico de drogas e 21 anos por tráfico e formação de quadrilha.
Colaborou a Folha de S.Paulo, no Rio
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