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02/09/2003
-
16h57
LUIZ ANDRÉ FERREIRA
da Folha Online, no Rio
Agentes penitenciários contestam a informação da governadora Rosinha Matheus (PMDB) de que o presídio Bangu 1 tem condições para receber o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, embora o Estado não queria a transferencia do criminoso de São Paulo para o Rio.
Rosinha afirmou que recorrerá da decisão judicial que determinou a transferência do traficante, mas disse que o presídio Bangu 1 tem condições de abrigar Beira-Mar, apesar de considerar a transferência uma decisão "não inteligente".
A vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Justiça, Wanda da Silva Pereira Reis, denuncia que Bangu 1, considerado o presídio mais preparado do Estado, apresenta falta de segurança.
"Para atendermos a presos dessa periculosidade, o governo tem que cuidar da manutenção dos equipamentos, como detectores de metal e câmeras de vídeo, que estão funcionando de forma precária", disse.
Reis ainda aponta a falta de pessoal como agravante na questão de segurança e afirma que , em média, são assassinados de dois a três agentes penitenciários por mês no país.
"Com um pessoal menor, ficamos vulneráveis. Até hoje não foi realizado concurso para o setor reivindicado pela categoria".
Para a vice-presidente do sindicato, a transferência de Beira-Mar pode causar o fortalecimento dos integrantes da mesma facção do traficante --o Comando Vermelho-- detidos em outros presídios do complexo de Bangu. As consequências poderiam ser revoltas e rebeliões.
"Lembramos que Bangu 1 não está isolado, mas dentro de um complexo penitenciário. Temos que aumentar o rigor de segurança em todo o complexo, assim como o controle do número de visitantes", disse.
Segundo Wanda Reis, caso o traficante seja transferido para o Rio e o governo do Estado não atenda as reivindicações dos funcionários, a categoria realizará um protesto. Ela afirma que a possibilidade de uma greve não está descartada.
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Para secretário do Rio, decisão de transferência não tem validade
Governo do Rio recorrerá de decisão de transferência de Beira-Mar
Sindicato diz que falta segurança em Bangu para receber Beira-Mar
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da Folha Online, no Rio
Agentes penitenciários contestam a informação da governadora Rosinha Matheus (PMDB) de que o presídio Bangu 1 tem condições para receber o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, embora o Estado não queria a transferencia do criminoso de São Paulo para o Rio.
Rosinha afirmou que recorrerá da decisão judicial que determinou a transferência do traficante, mas disse que o presídio Bangu 1 tem condições de abrigar Beira-Mar, apesar de considerar a transferência uma decisão "não inteligente".
A vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Justiça, Wanda da Silva Pereira Reis, denuncia que Bangu 1, considerado o presídio mais preparado do Estado, apresenta falta de segurança.
"Para atendermos a presos dessa periculosidade, o governo tem que cuidar da manutenção dos equipamentos, como detectores de metal e câmeras de vídeo, que estão funcionando de forma precária", disse.
Reis ainda aponta a falta de pessoal como agravante na questão de segurança e afirma que , em média, são assassinados de dois a três agentes penitenciários por mês no país.
"Com um pessoal menor, ficamos vulneráveis. Até hoje não foi realizado concurso para o setor reivindicado pela categoria".
Para a vice-presidente do sindicato, a transferência de Beira-Mar pode causar o fortalecimento dos integrantes da mesma facção do traficante --o Comando Vermelho-- detidos em outros presídios do complexo de Bangu. As consequências poderiam ser revoltas e rebeliões.
"Lembramos que Bangu 1 não está isolado, mas dentro de um complexo penitenciário. Temos que aumentar o rigor de segurança em todo o complexo, assim como o controle do número de visitantes", disse.
Segundo Wanda Reis, caso o traficante seja transferido para o Rio e o governo do Estado não atenda as reivindicações dos funcionários, a categoria realizará um protesto. Ela afirma que a possibilidade de uma greve não está descartada.
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