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14/09/2003
-
23h35
da Agência Folha
Acusado de ter assassinado em setembro passado o dono do jornal "Folha do Estado" de Cuiabá (MT), o cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 33, fugiu na madrugada do dia 1º de maio pelo portão dos fundos do presídio Pascoal Ramos, na capital mato-grossense. Ele passou por cinco portões antes de sair da prisão.
Na época, a Justiça Federal decretou a prisão de 18 funcionários do presídio, incluindo o diretor Cláudio Miranda, suspeito de ter facilitado a fuga.
Preso desde outubro de 2002, o cabo Hércules é acusado de ter matado com sete tiros de pistola o empresário Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, em 30 de setembro passado, em Cuiabá.
Na versão dos agentes penitenciários, Hércules usou uma "arma falsa feita com papelão, simulando ter uma pistola" para render os funcionários e fugir.
Em novembro do ano passado, foi descoberta uma tentativa de fuga. Hércules estava com cópias das chaves do presídio em sua cela. Dois agentes penitenciários foram demitidos.
Perfil
De acordo com a polícia, Hércules é o principal pistoleiro do crime organizado que seria liderado pelo "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 52, preso no Uruguai.
Na briga entre facções do crime organizado, o cabo Hércules foi contratado e matou, segundo a polícia, o sargento PM José Jesus de Freitas e dois seguranças em 27 de abril de 2002.
O radialista Rivelino Jacques Brunini e seu amigo Fause Rachid Jaudy foram mortos em julho dentro do carro numa oficina mecânica em Cuiabá. Brunini explorava máquinas caça-níqueis e, segundo a denúncia do procurador da República Pedro Taques, desafiava Arcanjo.
O pedreiro Gisleno Fernandes que estava no banco traseiro do carro levou um tiro no tórax e sobreviveu. Ele reconheceu o cabo Hércules como autor dos sete disparos de pistola contra Brunini. Arcanjo foi denunciado como mandante do crime.
No caso da morte de Sávio Brandão, no momento do assassinato, o cabo almoçava, segundo o advogado, com a sogra na cidade vizinha de Várzea Grande.
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Polícia prende em RO acusado de assassinar dono de jornal em MT
Cabo Hércules atravessou cinco portões para fugir da prisão
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Acusado de ter assassinado em setembro passado o dono do jornal "Folha do Estado" de Cuiabá (MT), o cabo da Polícia Militar Hércules de Araújo Agostinho, 33, fugiu na madrugada do dia 1º de maio pelo portão dos fundos do presídio Pascoal Ramos, na capital mato-grossense. Ele passou por cinco portões antes de sair da prisão.
Na época, a Justiça Federal decretou a prisão de 18 funcionários do presídio, incluindo o diretor Cláudio Miranda, suspeito de ter facilitado a fuga.
Preso desde outubro de 2002, o cabo Hércules é acusado de ter matado com sete tiros de pistola o empresário Sávio Brandão de Lima Júnior, 39, em 30 de setembro passado, em Cuiabá.
Na versão dos agentes penitenciários, Hércules usou uma "arma falsa feita com papelão, simulando ter uma pistola" para render os funcionários e fugir.
Em novembro do ano passado, foi descoberta uma tentativa de fuga. Hércules estava com cópias das chaves do presídio em sua cela. Dois agentes penitenciários foram demitidos.
Perfil
De acordo com a polícia, Hércules é o principal pistoleiro do crime organizado que seria liderado pelo "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 52, preso no Uruguai.
Na briga entre facções do crime organizado, o cabo Hércules foi contratado e matou, segundo a polícia, o sargento PM José Jesus de Freitas e dois seguranças em 27 de abril de 2002.
O radialista Rivelino Jacques Brunini e seu amigo Fause Rachid Jaudy foram mortos em julho dentro do carro numa oficina mecânica em Cuiabá. Brunini explorava máquinas caça-níqueis e, segundo a denúncia do procurador da República Pedro Taques, desafiava Arcanjo.
O pedreiro Gisleno Fernandes que estava no banco traseiro do carro levou um tiro no tórax e sobreviveu. Ele reconheceu o cabo Hércules como autor dos sete disparos de pistola contra Brunini. Arcanjo foi denunciado como mandante do crime.
No caso da morte de Sávio Brandão, no momento do assassinato, o cabo almoçava, segundo o advogado, com a sogra na cidade vizinha de Várzea Grande.
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