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23/09/2003
-
10h57
FERNANDA IEMA PINTO
da Folha Online
O apresentador Gugu Liberato não compareceu à audiência da Assembléia Legislativa nesta manhã onde seria ouvido sobre a entrevista exibida no "Domingo Legal" com dois encapuzados que ameaçaram diversas personalidades. Segundo a polícia, a entrevista é uma farsa. Ele pediu desculpas aos deputados.
Gugu enviou uma carta aos integrantes da Comissão de Segurança Pública, na qual explica sua ausência. O apresentador alegou que a polícia já realiza investigações sobre o caso e disse considerar ser "mais oportuno" prestar esclarecimentos aos deputados em outra data.
O delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que conduz o inquérito, também pediu aos integrantes da comissão que acompanhem os depoimentos de testemunhas marcados para hoje.
A Comissão de Segurança também pretendia ouvir hoje Rogério Casagrande, produtor do "Domingo Legal", Maurício Nunes, diretor do programa, e o repórter Wagner Maffezoli, que entrevistou os encapuzados.
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados também quer ouvir o apresentador nesta semana. O Deic marcou o depoimento de Gugu para a próxima quinta-feira.
Apologia
Três pessoas que participaram da entrevista exibida pelo "Domingo Legal" no último dia 7 foram indiciadas por apologia ao crime pela Polícia Civil de São Paulo.
Segundo o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, se condenados, o produtor Hamilton Tadeu dos Santos, o Barney, e os atores Wagner Faustino da Silva, o Alfa, e Antônio Rodrigues da Silva, o Beta, podem pegar até seis meses de prisão.
Ontem, a polícia ouviu Alfa, que se apresentou ao Deic. Segundo a polícia, ele afirmou, assim como Beta, que a entrevista foi uma farsa montada pela produção de Gugu.
Os dois disseram, de acordo com a polícia, que havia um roteiro --escrito em cartolinas-- com o texto que deveriam falar. Eles teriam recebido R$ 150 para participar da entrevista.
O apresentador da Rede TV! Marcelo Rezende foi o alvo preferencial da produção, segundo Alfa. "O nome dele foi destacado várias vezes porque, segundo o Alfa, um produtor não gostava do apresentador", disse o diretor do Deic.
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da Folha Online
O apresentador Gugu Liberato não compareceu à audiência da Assembléia Legislativa nesta manhã onde seria ouvido sobre a entrevista exibida no "Domingo Legal" com dois encapuzados que ameaçaram diversas personalidades. Segundo a polícia, a entrevista é uma farsa. Ele pediu desculpas aos deputados.
Gugu enviou uma carta aos integrantes da Comissão de Segurança Pública, na qual explica sua ausência. O apresentador alegou que a polícia já realiza investigações sobre o caso e disse considerar ser "mais oportuno" prestar esclarecimentos aos deputados em outra data.
O delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que conduz o inquérito, também pediu aos integrantes da comissão que acompanhem os depoimentos de testemunhas marcados para hoje.
A Comissão de Segurança também pretendia ouvir hoje Rogério Casagrande, produtor do "Domingo Legal", Maurício Nunes, diretor do programa, e o repórter Wagner Maffezoli, que entrevistou os encapuzados.
P. Vergilius/Folha Imagem O apresentador Gugu Liberato |
Apologia
Três pessoas que participaram da entrevista exibida pelo "Domingo Legal" no último dia 7 foram indiciadas por apologia ao crime pela Polícia Civil de São Paulo.
Segundo o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, se condenados, o produtor Hamilton Tadeu dos Santos, o Barney, e os atores Wagner Faustino da Silva, o Alfa, e Antônio Rodrigues da Silva, o Beta, podem pegar até seis meses de prisão.
Ontem, a polícia ouviu Alfa, que se apresentou ao Deic. Segundo a polícia, ele afirmou, assim como Beta, que a entrevista foi uma farsa montada pela produção de Gugu.
Os dois disseram, de acordo com a polícia, que havia um roteiro --escrito em cartolinas-- com o texto que deveriam falar. Eles teriam recebido R$ 150 para participar da entrevista.
O apresentador da Rede TV! Marcelo Rezende foi o alvo preferencial da produção, segundo Alfa. "O nome dele foi destacado várias vezes porque, segundo o Alfa, um produtor não gostava do apresentador", disse o diretor do Deic.
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