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01/10/2003
-
21h05
da Folha Online
A prisão na noite de ontem do advogado Mário Sérgio Mungioli, defensor de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), levou a polícia a descobrir que a facção tinha a intenção de realizar atentados em São Paulo, como por exemplo, explodir uma estação do metrô.
O plano foi descoberto porque, com Mungioli, foram apreendidos bilhetes que seriam de líderes do PCC. O advogado foi preso logo após visitar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da facção criminosa, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo). Mungioli estaria no presídio justamente para passar as informações destes recados.
Nos bilhetes, havia a sugestão de atentados contra a estação Jabaquara do metrô, na zona sul da capital paulista, a explosão de torres de energia ou de telefonia celular, e o sequestro de uma autoridade do governo estadual.
As sugestões seriam de Alexandre Francisco Sandorfy, conhecido por X, que pertenceria a uma ala mais radical do PCC e que está preso no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em Avaré (262 km a oeste de SP).
De acordo com o promotor Roberto Porto, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a prisão de Mungioli foi muito importante. "Com a prisão do advogado conseguimos impedir o que poderia causar a morte de um número não calculado de pessoas."
PCC
Em novembro do ano passado, o Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) anunciou ter desarticulado a facção criminosa. O diretor do departamento, Godofredo Bittencourt, porém, admitiu na época, a dificuldade de acabar com a facção.
"O PCC é como um câncer. A gente vai eliminando, mas vão aparecendo outras células", afirmou na ocasião.
Crimes atribuídos à facção continuaram ocorrendo, entre eles o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, 47, ocorrido em 14 de março.
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Advogado preso em SP era monitorado havia quatro meses
PCC tinha intenção de cometer atentado contra o metrô de SP
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A prisão na noite de ontem do advogado Mário Sérgio Mungioli, defensor de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), levou a polícia a descobrir que a facção tinha a intenção de realizar atentados em São Paulo, como por exemplo, explodir uma estação do metrô.
O plano foi descoberto porque, com Mungioli, foram apreendidos bilhetes que seriam de líderes do PCC. O advogado foi preso logo após visitar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da facção criminosa, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo). Mungioli estaria no presídio justamente para passar as informações destes recados.
Nos bilhetes, havia a sugestão de atentados contra a estação Jabaquara do metrô, na zona sul da capital paulista, a explosão de torres de energia ou de telefonia celular, e o sequestro de uma autoridade do governo estadual.
Juca Varella/Folha Imagem Letra S riscada em bilhete seria referência à estação Jabaquara |
De acordo com o promotor Roberto Porto, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a prisão de Mungioli foi muito importante. "Com a prisão do advogado conseguimos impedir o que poderia causar a morte de um número não calculado de pessoas."
PCC
Em novembro do ano passado, o Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) anunciou ter desarticulado a facção criminosa. O diretor do departamento, Godofredo Bittencourt, porém, admitiu na época, a dificuldade de acabar com a facção.
"O PCC é como um câncer. A gente vai eliminando, mas vão aparecendo outras células", afirmou na ocasião.
Crimes atribuídos à facção continuaram ocorrendo, entre eles o assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, 47, ocorrido em 14 de março.
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