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03/10/2003 - 02h45

Setor de planos de saúde vive fase conturbada

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da Folha de S.Paulo

O Estatuto do Idoso, ao tentar limitar os reajustes dos planos de saúde para consumidores com mais de 60 anos de idade, pôs mais lenha na fogueira de um setor já em ebulição. As operadoras desses planos alegam carregar uma defasagem de 45,37% nos seus preços.

Essa seria a diferença entre os reajustes de preços do setor desde 1995 e o IGP-M (índice de inflação), segundo a Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo). Por isso, segundo analistas, qualquer mudança na área suscita uma nova grita por aumentos.

Além disso, de acordo com dados da ANS (Agência Nacional de Saúde), aproximadamente 4 milhões de usuários deixaram os planos de saúde nos últimos cincos anos, em decorrência do desemprego.

Como cerca de 70% dos usuários são participantes de planos coletivos, a crise do emprego fez encolher as carteiras de clientes desses planos.

Mercado parado

"O setor vive um cenário conturbado: há uma CPI dos planos de saúde em andamento; há cerca de dois meses o Supremo [Tribunal Federal] considerou inconstitucional a exigência de que os planos contratados antes de 1998 dessem as mesmas coberturas que os novos; e agora o estatuto vai exigir novas regulamentações da ANS. É o caos", diz o advogado José Luiz Toro da Silva.

Por conta de problemas regulatórios e econômicos, as seguradoras estão deixando o setor.

Hoje, apenas duas, Sul América e Bradesco, vendem planos de saúde individuais. De acordo com João Alceu Amoroso Lima, diretor de saúde da Fenaseg, há dois anos o mercado está parado: não se vende nada.

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