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15/10/2003 - 17h54

Justiça de Goiás condena Vilma Martins por estelionato

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da Folha Online

A Justiça de Goiás condenou hoje a empresária Vilma Martins a seis anos e sete meses de prisão, em regime fechado, por ter falsificado procurações públicas em nome de Osvaldo Martins Borges Filho, o Pedrinho, e Roberta Jamilly Martins Borges --seus filhos de criação-- para receber um seguro de vida deixado por seu marido, morto no ano passado, e para abrir conta em nome deles.

O juiz Marcelo Fleury Curado Dias, da 9ª Vara Criminal de Goiânia, também condenou Diná Maria da Silva a cinco anos e seis meses de prisão em regime semi-aberto, Victor Rotoli a cinco anos e 11 meses de prisão em regime semi-aberto, e Cleonice dos Santos Oliveira a três anos de prisão, também em regime semi-aberto. Os três seriam amigos de Vilma e teriam compactuado com a falsificação das procurações.

A advogada de Vilma, Rosângela Almeida, disse que ainda não foi notificada formalmente da condenação de sua cliente, mas deve entrar com recurso já na próxima segunda-feira. "O problema é a demora. Este recurso só deve ser julgado em março ou abril do próximo ano."

Rosângela aguarda ainda um pedido de habeas corpus feito há duas semanas para que Vilma aguarde em liberdade até que os recursos sejam julgados.

Condenações

No último dia 1º Vilma já havia sido condenada a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de registro de filho alheio como próprio. O caso refere-se a Roberta Jamilly Martins Borges, sua filha de criação. A empresária também já havia sido condenada pelo sequestro de Osvaldo Martins Borges Júnior, o Pedrinho.


Sérgio Lima/Folha Imagem
Vilma Martins e Pedrinho
Exames de DNA confirmaram que Pedrinho e Roberta não são filhos biológicos de Vilma. Ela está presa desde o dia 12 de maio no CPP (Centro de Prisão Provisória), em Aparecida de Goiânia.

No caso de Roberta, o exame foi feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, e comprovou que ela é Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, que teve a filha sequestrada de uma maternidade em 1979.

Pedrinho

No dia 25 de agosto, Vilma foi condenada a oito anos e oito meses de prisão em regime semi-aberto pelo caso Pedrinho.

Segundo a Justiça, o crime de sequestro não foi levado em conta na sentença. Vilma foi condenada a um ano e oito meses por subtração de incapaz, três anos e meio por "parto suposto" e mais três anos e meio por registrar o garoto como seu filho.

Pedrinho decidiu, em julho, morar com os pais biológicos.

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