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06/11/2003
-
17h54
da Folha Online
Os ataques às policias que começaram no último domingo deixaram três policiais mortos e 12 pessoas feridas --nove PMs e três guardas-civis. Apesar disso, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de São Paulo, o cabo Wilson Morais, diz que as ações criminosas não intimidam a PM.
"Não estamos com medo. É claro que estamos preocupados, tensos, mas sem medo. Tanto que estamos nas ruas empenhados em prender esses bandidos", afirmou Morais.
Ele acredita que os ataques realmente tenham sido ordenados por líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que estão presos no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), adotado nos presídios de Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté.
"Acredito que cerca de 80% dos ataques dos últimos dias foram ordenados pelos presos lá de dentro [dos presídios]. Mas também há aqueles que se aproveitam da onda para realizar vinganças pessoais", disse.
Reivindicações
A Associação de Cabos e Soldados reivindica blindagem nas bases da Polícia Militar. De acordo com Morais, as reivindicações são feitas desde 2000 e incluem o aumento do número de policiais por unidade.
Outra reivindicação da associação é a volta do setor de inteligência da PM --o Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância). O grupo foi extinto no ano passado, após denúncias de irregularidades.
Protesto
Na próxima segunda-feira (10) cerca de 40 entidades representativas de policiais militares e civis promoverão, na avenida Paulista, em São Paulo, o "enterro" da política estadual de segurança pública.
De acordo com Morais, são esperadas pelo menos 2.000 pessoas na manifestação, engrossada por caravanas procedentes do litoral e do interior.
O evento se iniciará às 5h, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), com um "velório" no qual estarão, vestidas de preto em sinal de luto, mulheres de policiais assassinados. Às 14h, haverá o "enterro" simbólico de um caixão com cruzes nas quais estarão escritos os nomes de policiais mortos.
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Onda de ataques e mortes não intimidam a polícia, diz associação
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Os ataques às policias que começaram no último domingo deixaram três policiais mortos e 12 pessoas feridas --nove PMs e três guardas-civis. Apesar disso, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de São Paulo, o cabo Wilson Morais, diz que as ações criminosas não intimidam a PM.
"Não estamos com medo. É claro que estamos preocupados, tensos, mas sem medo. Tanto que estamos nas ruas empenhados em prender esses bandidos", afirmou Morais.
Ele acredita que os ataques realmente tenham sido ordenados por líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que estão presos no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), adotado nos presídios de Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté.
"Acredito que cerca de 80% dos ataques dos últimos dias foram ordenados pelos presos lá de dentro [dos presídios]. Mas também há aqueles que se aproveitam da onda para realizar vinganças pessoais", disse.
Reivindicações
A Associação de Cabos e Soldados reivindica blindagem nas bases da Polícia Militar. De acordo com Morais, as reivindicações são feitas desde 2000 e incluem o aumento do número de policiais por unidade.
Outra reivindicação da associação é a volta do setor de inteligência da PM --o Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância). O grupo foi extinto no ano passado, após denúncias de irregularidades.
Protesto
Na próxima segunda-feira (10) cerca de 40 entidades representativas de policiais militares e civis promoverão, na avenida Paulista, em São Paulo, o "enterro" da política estadual de segurança pública.
De acordo com Morais, são esperadas pelo menos 2.000 pessoas na manifestação, engrossada por caravanas procedentes do litoral e do interior.
O evento se iniciará às 5h, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), com um "velório" no qual estarão, vestidas de preto em sinal de luto, mulheres de policiais assassinados. Às 14h, haverá o "enterro" simbólico de um caixão com cruzes nas quais estarão escritos os nomes de policiais mortos.
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