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05/11/2003 - 21h27

Polícia investiga se ligações para presídio articularam atentados

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TIAGO ORNAGHI
da Agência Folha

Depois de desbaratar uma central telefônica clandestina em Sorocaba (100 km a oeste de São Paulo), a Polícia Civil, ao dar início às investigações sobre as ligações, descobriu que muitas delas tinham como destino dois telefones públicos instalados dentro do CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km oeste de São Paulo).

A central telefônica teria realizado mais de 9.000 ligações clandestinas. Diversas das chamadas destinadas para Presidente Bernardes foram realizadas nos dias imediatamente anteriores ao início da série de atentados supostamente atribuídos ao PCC.

Devido ao volume de ligações, a Polícia Civil espera levar mais alguns dias na investigação e na confirmação dos destinos mais comuns das chamadas.

A central telefônica era coordenada pela adolescente A.G.C., 17, que foi presa em flagrante. Na casa da adolescente, foram encontradas nove linhas telefônicas instaladas. Segundo a polícia, as linhas eram contratadas com a utilização de documentos supostamente roubados.

Segundo a Delegacia da Infância e Juventude, onde A.G.C. está detida, não é possível determinar se as ligações podem ter sido usadas para coordenar a onda de atentados, mas isso será investigado nos próximos dias.

A.G.C. disse que as ligações para Presidente Bernardes eram para um amigo dela que está detido no presídio. Ela não soube explicar o motivo de ter tantas linhas instaladas em sua casa.

Além das ligações para Presidente Bernardes, a central registra chamadas para outras cidades onde há casas de detenção como Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), Hortolândia (105 km a noroeste de São Paulo) e Iperó (120 km a oeste de São Paulo).

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