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09/12/2003 - 18h25

CPTM gravou embarque de acusados de obrigar jovens a pular de trem

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da Folha Online

O Departamento de Segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informou nesta terça-feira que conseguiu recuperar imagens gravadas por suas câmeras dos três skinheads suspeitos de ter obrigado dois jovens a pular de um trem em movimento no último domingo.

De acordo com a empresa, os suspeitos embarcaram por volta das 18h30 na estação São Miguel Paulista, na Linha F (Brás-Calmon Viana). As imagens gravadas mostrariam com nitidez os rostos dos três no momento em que passavam pela catraca da estação.

As imagens do desembarque do trio na estação Mogi das Cruzes e do momento da queda de Cleiton da Silva Leite, 20, e de Flávio Augusto do Nascimento, 16, na estação Brás Cubas --ambas localizadas na Linha E (Brás-Estudantes), já haviam sido disponibilizadas na tarde desta segunda-feira (8).

Segundo a polícia, um dos acusados já foi identificado e foi feito contato com sua família. Ele não foi localizado, mas há a expectativa de que o suspeito se apresente à polícia.

As camisas das vítimas, que exibiam nomes de bandas de rock, teriam motivado a ação dos skinheads --conhecidos pela intolerância em relação a nordestinos, negros, homossexuais e punks.

Outros ataques

O caso de violência envolvendo skinheads de maior repercussão nos últimos anos foi a morte por espancamento do adestrador de cães Edson Neris da Silva na praça da República, em plena região central de São Paulo.

Na madrugada do dia 6 de fevereiro de 2000, ele e Dário Pereira Neto, que conseguiu fugir, foram atacados por um grupo de skinheads na praça. O motivo do ataque seria o fato de as vítimas terem sido vistas de mãos dadas.

Minutos depois do crime, a polícia prendeu 18 acusados em um bar próximo ao local do espancamento. Um deles, em depoimento, admitiu que eles integravam o grupo Carecas do ABC, conhecidos por pregar contra minorias.

Em dezembro do ano passado, o último dos nove suspeitos de matar o adestrador foi condenado. Sete do grupo foram condenados a penas de até 21 anos e dois, absolvidos. Os outros foram acusados de formação de quadrilha.

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