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26/12/2003
-
10h07
da Folha Online
O tipo de família que apresentou o maior crescimento na década de 90 no Brasil foi a unipessoal, ou seja, composta por apenas uma pessoa.
Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve um aumento de 70,5% no total de pessoas solteiras ou separadas morando sozinhas entre 1991 e 2000.
O contingente de famílias unipessoais passou de 2,420 milhões para 4,126 milhões no período. A participação desse grupo em relação ao total geral de famílias cresceu de 6,5% para 8,6% entre 1991 e 2000.
O crescimento das famílias constituídas por apenas uma pessoa, segundo o IBGE, é resultado de um conjunto de fatores como o aumento da expectativa de vida --principalmente para mulheres--, maior número de separações conjugais e avanço no processo de urbanização, que proporciona alternativas mais propícias a este tipo de arranjo familiar.
O levantamento mostra ainda que grande parte das unipessoais em 2000 era composta por mulheres. Do total de famílias que tinha mulheres como responsáveis, 15,5% eram unipessoais, contra 5,7% unipessoais sob responsabilidade masculina.
O IBGE identificou que as famílias compostas por apenas uma pessoa são mais representativas no Rio de Janeiro, com participação de 11,2%, no Rio Grande do Sul (10,9%) e em Goiás (9,6%).
Dados do levantamento apontam ainda que esse grupo, em geral, possui melhor condição econômica do que os demais. Segundo a pesquisa, em 2000 apenas 2,4% das famílias unipessoais viviam com até meio salário mínimo per capita, contra uma média de 21,9% do conjunto de famílias que contava com esse rendimento.
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Famílias compostas por apenas uma pessoa cresce 70% em uma década
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O tipo de família que apresentou o maior crescimento na década de 90 no Brasil foi a unipessoal, ou seja, composta por apenas uma pessoa.
Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve um aumento de 70,5% no total de pessoas solteiras ou separadas morando sozinhas entre 1991 e 2000.
O contingente de famílias unipessoais passou de 2,420 milhões para 4,126 milhões no período. A participação desse grupo em relação ao total geral de famílias cresceu de 6,5% para 8,6% entre 1991 e 2000.
O crescimento das famílias constituídas por apenas uma pessoa, segundo o IBGE, é resultado de um conjunto de fatores como o aumento da expectativa de vida --principalmente para mulheres--, maior número de separações conjugais e avanço no processo de urbanização, que proporciona alternativas mais propícias a este tipo de arranjo familiar.
O levantamento mostra ainda que grande parte das unipessoais em 2000 era composta por mulheres. Do total de famílias que tinha mulheres como responsáveis, 15,5% eram unipessoais, contra 5,7% unipessoais sob responsabilidade masculina.
O IBGE identificou que as famílias compostas por apenas uma pessoa são mais representativas no Rio de Janeiro, com participação de 11,2%, no Rio Grande do Sul (10,9%) e em Goiás (9,6%).
Dados do levantamento apontam ainda que esse grupo, em geral, possui melhor condição econômica do que os demais. Segundo a pesquisa, em 2000 apenas 2,4% das famílias unipessoais viviam com até meio salário mínimo per capita, contra uma média de 21,9% do conjunto de famílias que contava com esse rendimento.
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