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11/03/2004 - 17h27

PF faz "operação padrão" em Congonhas e provoca filas

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da Folha Online

Os agentes da Polícia Federal realizaram, das 15h30 às 17h15, a "operação padrão" também no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, o que provocou filas. O aeroporto não tem vôos internacionais.

Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária), os agentes checaram passagens e documentos no setor de embarque. Eles não revistaram bagagens como haviam prometido.

Com a atitude dos agentes, que normalmente não fazem este tipo de trabalho em Congonhas, os passageiros enfrentaram filas nos portões de embarque, porém, segundo a Infraero, o tempo de espera foi curto e não houve atrasos nos vôos.

Já no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, devido à "operação padrão" os passageiros chegam a esperar até quatro horas nas filhas para o embarque. Para o desembarque, os passageiros ficam cerca de uma hora para passar pela fiscalização da PF.

Greve

Os policiais federais reivindicam reajuste de 85%. Eles querem o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.

O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.

O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.

Já a Federação afirma que os agentes nunca ganharão o mesmo que seus superiores por causa da diferença de comissão. Os delegados ganham 30% por Indenização de Habilitação de Policial Federal. O restante recebe 10%.

A adesão à greve envolve escrivães, agentes, papiloscopistas e funcionários do setor administrativo. Balanço da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) aponta que ao menos 80% dos aproximadamente 9.000 servidores do país aderiram à paralisação. Já o governo estima que a participação na paralisação é de 70% da categoria.

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