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16/03/2004
-
16h56
da Folha Online
O secretário da Segurança do Rio, Anthony Garotinho, esteve reunido na manhã desta terça-feira com agentes do FBI que acompanham as investigações sobre a morte do executivo da Shell, Zera Todd, e de sua mulher, Michelle Staheli, em novembro do ano passado.
"Por solicitação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, os adidos policiais do FBI junto à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, Daniel Calvin Clegg e Richard Cavalieros, apresentaram ao secretário de Segurança, Anthony Garotinho, dois agentes especiais, supervisores e responsáveis pela unidade de análises de comportamento na polícia federal americana. A visita teve por objetivo conhecer o local do crime e traçar o perfil do comportamento do assassino. Eles ainda tentam definir a interação entre o agressor, as vítimas e a cena do crime", diz nota emitida pela secretaria.
O crime ocorreu no dia 30 de novembro, na residência do casal, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). O casal foi golpeado por um objeto cortante enquanto dormia. Zera Todd morreu no mesmo dia. Michelle, quatro dias depois.
"Tenho convicções dos motivos que levaram ao crime. Ele teve conexões internacionais", afirmou Garotinho, na segunda-feira (15). No entanto, nomes de suspeitos não foram divulgados.
De acordo com a Secretaria da Segurança, a presença dos agentes norte-americanos faz parte de cooperação internacional com a Polícia do Estado do Rio, que preside as investigações.
Investigação
Em fevereiro, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de suspeitos de envolvimento no assassinato. A quebra de sigilo de 14 linhas telefônicas foi pedida pelo Ministério Público Estadual.
Policiais da Subsecretaria de Inteligência e da 16ª DP (Delegacia de Polícia) investigavam a hipótese de pedreiros que trabalhavam na casa das vítimas terem sido contratados por um ex-colega de trabalho de Staheli, que atualmente reside no exterior, para matar o casal.
Segundo essa linha de investigação, o executivo teria sido morto por razões profissionais. Ele trabalhava na construção do gasoduto Brasil-Bolívia.
Crime
Nada foi roubado da casa dos Staheli na ocasião do crime. Os portões não foram arrombados. A polícia também não encontrou vestígio de sangue pela residência, mesmo depois de usar luminol, substância capaz de revelar sinais de sangue após o lugar ser lavado.
Especialistas em DNA da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) encontraram sob uma unha da mão direita de Michelle Staheli material genético (células que podem ser de pele ou de sangue, por exemplo) de um homem, o que pode ajudar a identificar o assassino.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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Entenda o caso sobre a morte do casal Staheli
Garotinho e agentes do FBI conversam sobre o caso Staheli
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O secretário da Segurança do Rio, Anthony Garotinho, esteve reunido na manhã desta terça-feira com agentes do FBI que acompanham as investigações sobre a morte do executivo da Shell, Zera Todd, e de sua mulher, Michelle Staheli, em novembro do ano passado.
"Por solicitação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, os adidos policiais do FBI junto à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, Daniel Calvin Clegg e Richard Cavalieros, apresentaram ao secretário de Segurança, Anthony Garotinho, dois agentes especiais, supervisores e responsáveis pela unidade de análises de comportamento na polícia federal americana. A visita teve por objetivo conhecer o local do crime e traçar o perfil do comportamento do assassino. Eles ainda tentam definir a interação entre o agressor, as vítimas e a cena do crime", diz nota emitida pela secretaria.
O crime ocorreu no dia 30 de novembro, na residência do casal, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). O casal foi golpeado por um objeto cortante enquanto dormia. Zera Todd morreu no mesmo dia. Michelle, quatro dias depois.
"Tenho convicções dos motivos que levaram ao crime. Ele teve conexões internacionais", afirmou Garotinho, na segunda-feira (15). No entanto, nomes de suspeitos não foram divulgados.
De acordo com a Secretaria da Segurança, a presença dos agentes norte-americanos faz parte de cooperação internacional com a Polícia do Estado do Rio, que preside as investigações.
Investigação
Em fevereiro, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de suspeitos de envolvimento no assassinato. A quebra de sigilo de 14 linhas telefônicas foi pedida pelo Ministério Público Estadual.
Policiais da Subsecretaria de Inteligência e da 16ª DP (Delegacia de Polícia) investigavam a hipótese de pedreiros que trabalhavam na casa das vítimas terem sido contratados por um ex-colega de trabalho de Staheli, que atualmente reside no exterior, para matar o casal.
Segundo essa linha de investigação, o executivo teria sido morto por razões profissionais. Ele trabalhava na construção do gasoduto Brasil-Bolívia.
Crime
Nada foi roubado da casa dos Staheli na ocasião do crime. Os portões não foram arrombados. A polícia também não encontrou vestígio de sangue pela residência, mesmo depois de usar luminol, substância capaz de revelar sinais de sangue após o lugar ser lavado.
Especialistas em DNA da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) encontraram sob uma unha da mão direita de Michelle Staheli material genético (células que podem ser de pele ou de sangue, por exemplo) de um homem, o que pode ajudar a identificar o assassino.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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