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29/03/2004
-
19h30
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) informou nesta segunda-feira, por meio de uma nota à imprensa, que alertou as autoridades estaduais e federais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul sobre os riscos dos fortes ventos deste final e semana. A nota diz que os primeiros alertas para a Defesa Civil Nacional foram emitidos na noite da sexta-feira (26).
O instituto afirma ainda que a tormenta que atingiu o litoral dos dois Estados da região Sul pode ser caracterizada como ciclone extra tropical, e não como furacão.
Apesar de no sábado (27) as imagens de satélite indicarem que as nuvens do ciclone estavam perdendo força, o alerta foi mantido pelo Inmet.
"As previsões indicavam o enfraquecimento do ciclone, porém com a ressalva que ao atingir a região costeira poderia ocorrer intensificação localizada. A região a ser atingida seria desde Florianópolis até o norte do Rio Grande do Sul", afirmou órgão.
O ciclone atingiu 26 municípios do sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Três pessoas morreram, sendo duas em Santa Catarina, e pelo menos oito pessoas ainda estão desaparecidas.
Furacão
Os técnicos do Inmet argumentam que furacão é um fenômeno que se forma nas águas quentes (temperatura maior que 27°C) dos oceanos tropicais, apresentando temperaturas altas no seu interior e ventos girando em sentidos opostos nos níveis próximos à superfície e em níveis altos, ou seja, cerca de 12 km de altura.
Para o instituto, o que atingiu Santa Catarina e o Rio Grande do Sul foi um ciclone, fenômeno que apresenta temperaturas baixas no seu interior e ventos girando no mesmo sentido desde a superfície até os altos níveis.
"O processo de formação do furacão é diferente do processo de formação do ciclone observado. A partir do momento em que apareceu o olho do ciclone e as bandas de nuvens em rotação, surgiu a especulação de que poderia ser um furacão", disse o Inmet por meio de uma nota técnica.
A nota afirma, no entanto, que na sua fase final o sistema perdeu seu núcleo frio e passou a apresentar rotação no sentido contrário em altos níveis. "Portanto, pode ser concluído que se tratou de um sistema com características híbridas, que deverá ser estudado e analisado com maior profundidade no futuro pelas equipes dos centros meteorológicos".
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Equipes resgatam dois sobreviventes de naufrágio causado por ciclone
Inmet afirma ter alertado Estados sobre ciclone extra tropical
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da Folha Online, em Brasília
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) informou nesta segunda-feira, por meio de uma nota à imprensa, que alertou as autoridades estaduais e federais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul sobre os riscos dos fortes ventos deste final e semana. A nota diz que os primeiros alertas para a Defesa Civil Nacional foram emitidos na noite da sexta-feira (26).
O instituto afirma ainda que a tormenta que atingiu o litoral dos dois Estados da região Sul pode ser caracterizada como ciclone extra tropical, e não como furacão.
Apesar de no sábado (27) as imagens de satélite indicarem que as nuvens do ciclone estavam perdendo força, o alerta foi mantido pelo Inmet.
"As previsões indicavam o enfraquecimento do ciclone, porém com a ressalva que ao atingir a região costeira poderia ocorrer intensificação localizada. A região a ser atingida seria desde Florianópolis até o norte do Rio Grande do Sul", afirmou órgão.
O ciclone atingiu 26 municípios do sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Três pessoas morreram, sendo duas em Santa Catarina, e pelo menos oito pessoas ainda estão desaparecidas.
Furacão
Os técnicos do Inmet argumentam que furacão é um fenômeno que se forma nas águas quentes (temperatura maior que 27°C) dos oceanos tropicais, apresentando temperaturas altas no seu interior e ventos girando em sentidos opostos nos níveis próximos à superfície e em níveis altos, ou seja, cerca de 12 km de altura.
Para o instituto, o que atingiu Santa Catarina e o Rio Grande do Sul foi um ciclone, fenômeno que apresenta temperaturas baixas no seu interior e ventos girando no mesmo sentido desde a superfície até os altos níveis.
"O processo de formação do furacão é diferente do processo de formação do ciclone observado. A partir do momento em que apareceu o olho do ciclone e as bandas de nuvens em rotação, surgiu a especulação de que poderia ser um furacão", disse o Inmet por meio de uma nota técnica.
A nota afirma, no entanto, que na sua fase final o sistema perdeu seu núcleo frio e passou a apresentar rotação no sentido contrário em altos níveis. "Portanto, pode ser concluído que se tratou de um sistema com características híbridas, que deverá ser estudado e analisado com maior profundidade no futuro pelas equipes dos centros meteorológicos".
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