Publicidade
Publicidade
02/04/2004
-
15h22
da Folha Online
Os policiais federais em greve desde o último dia 9 podem retomar a chamada "operação padrão" nos Estados.
No último dia 30, o juiz substituto da 7ª Vara Federal de Brasília, Cesar Antonio Ramos, declarou a greve legal, mas determinou o fim da "operação padrão", realizada pelos grevistas.
No entendimento da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a decisão é válida apenas para o Distrito Federal, onde a "operação padrão" não era realizada. Policiais em greve avaliam nos Estados os rumos do movimento.
Na tarde de quinta-feira (1º), uma comissão de grevistas se reuniu, no Ministério da Justiça, com a Comissão de Segurança Pública da Câmara. Segundo a Fenapef, a reunião não trouxe nenhuma novidade.
"Operação padrão"
A Fenapef informou que deverá entrar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, com um agravo de instrumento para reformar a decisão da Justiça que determinou o encerramento da "operação padrão" nos aeroportos do país. A previsão era que o recurso fosse apresentado nesta quinta-feira, o que ainda não ocorreu.
De acordo com o vice-presidente da Fenapef, João Valderi de Souza, a operação mostrou resultados. "A 'operação padrão' conseguiu prender mais de 20 pessoas procuradas pela Justiça, inclusive o ex-deputado Sérgio Naya. Além disso, foi apreendida uma tonelada de drogas."
Durante a "operação padrão", os agentes inspecionam documentos de todos os passageiros de vôos internacionais. Normalmente, a checagem é feita por amostragem (apenas alguns passageiros têm os documentos conferidos).
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
Leia mais
PF troca "operação padrão" por "operação legal"
Especial
Saiba mais sobre a greve da PF
Em greve, policiais federais podem retomar "operação padrão"
Publicidade
Os policiais federais em greve desde o último dia 9 podem retomar a chamada "operação padrão" nos Estados.
No último dia 30, o juiz substituto da 7ª Vara Federal de Brasília, Cesar Antonio Ramos, declarou a greve legal, mas determinou o fim da "operação padrão", realizada pelos grevistas.
No entendimento da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a decisão é válida apenas para o Distrito Federal, onde a "operação padrão" não era realizada. Policiais em greve avaliam nos Estados os rumos do movimento.
Na tarde de quinta-feira (1º), uma comissão de grevistas se reuniu, no Ministério da Justiça, com a Comissão de Segurança Pública da Câmara. Segundo a Fenapef, a reunião não trouxe nenhuma novidade.
"Operação padrão"
A Fenapef informou que deverá entrar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, com um agravo de instrumento para reformar a decisão da Justiça que determinou o encerramento da "operação padrão" nos aeroportos do país. A previsão era que o recurso fosse apresentado nesta quinta-feira, o que ainda não ocorreu.
De acordo com o vice-presidente da Fenapef, João Valderi de Souza, a operação mostrou resultados. "A 'operação padrão' conseguiu prender mais de 20 pessoas procuradas pela Justiça, inclusive o ex-deputado Sérgio Naya. Além disso, foi apreendida uma tonelada de drogas."
Durante a "operação padrão", os agentes inspecionam documentos de todos os passageiros de vôos internacionais. Normalmente, a checagem é feita por amostragem (apenas alguns passageiros têm os documentos conferidos).
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice