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08/05/2004 - 14h14

Violência no Rio não é problema militar, diz Viegas

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

O ministro da Defesa, José Viegas, afirmou hoje que a violência no Rio de Janeiro "não é um problema militar e por isso não se pode pensar em uma solução militar para um problema que não é dessa natureza".

Viegas ressaltou, no entanto, que as Forças Armadas vão colaborar com o governo estadual no combate ao narcotráfico no Rio. O ministro fez as declarações durante comemoração do 59º aniversário do término da 2ª Guerra Mundial (Dia da Vitória).

"É a missão do Exército se preparar para uma guerra. Não é uma função de polícia, sabemos disso com clareza, mas as Forças [Armadas] estão prontas para atuar", declarou Viegas, ao comentar sobre a atuação das Forças Armadas no combate ao crime no Rio, determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Viegas disse ainda que as operações poderão ter início sem os recursos da União e que não será necessário decretar intervenção federal no Rio para que o Exército faça operações de combate ao narcotráfico em conjunto com as forças auxiliares.

Viegas já havia informado na última terça-feira (4) que o Exército será usado a partir da próxima semana, exatamente nesta segunda-feira (10) no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro.

Na última quarta-feira (5), a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), participou de almoço com representantes das Forças Armadas no Estado e a cúpula da Segurança fluminense para discutir a atuação de militares no combate ao crime.

O ministro já havia dito que seriam realizadas "operações pontuais" do Exército em conjunto com a Polícia Militar do Rio. Toda a operação está sendo negociada com a governadora e com o secretário da Segurança.

Pedido

No dia 28 de abril, Rosinha esteve reunida com o presidente Lula, em Brasília. Ela solicitou, entre outros itens, o envio de 4.000 homens das Forças Armadas para atuarem diretamente nos morros e favelas.

Ao reiterar o pedido diretamente ao presidente, Rosinha disse que deixou claro que a utilização das tropas federais seria temporária, enquanto não entrar em operação o futuro Batalhão de Ocupação Permanente da Polícia Militar.

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