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11/05/2004 - 19h56

Em greve, servidores da Saúde de SP marcam manifestação

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da Folha Online

Em reunião realizada nesta terça-feira, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, os servidores da rede estadual da Saúde decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira. Segundo o Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde), os trabalhadores realizarão manifestações na próxima sexta-feira (14).

Na capital, os servidores afirmam que o protesto será realizado em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Saúde. No interior, serão organizados atos regionais.

A paralisação é por tempo indeterminado. A categoria reivindica 30% de aumento salarial, contratação com concurso público e jornada de trabalho de 30 horas semanais também para trabalhadores administrativos. A próxima assembléia da categoria ocorre no dia 21, em local a ser definido.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores em greve iniciam na próxima quarta-feira doações para a Campanha do Agasalho. No dia 18, os grevistas irão doar sangue ao Hemocentro do Hospital das Clínicas.

Paralisação

Segundo balanço do Sindsaúde, a paralisação atinge, na capital, funcionários do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, do Hospital Regional Sul, do Hospital Psiquiátrico Água Funda, do CRT/Aids, do Hospital Servidor Público Estadual, do Hospital Geral de Guaianazes, do Hospital São Mateus, do Hospital de Vila Nova Cachoeirinha, do Hospital Infantil Darcy Vargas, do Hospital Geral de Vila Penteado, do Complexo Hospitalar do Juquery, do Instituto Emílio Ribas, do Hospital Brigadeiro, do Hospital Regional de Osasco, do Hospital de Ferraz de Vasconcelos, do Hospital Luzia Pinho de Mello, do Hospital Pérola Byington e do Hospital Geral de Taipas.

No interior, segundo o sindicato, aderiram ao movimento servidores do HC de Ribeirão Preto, do Hospital Santa Tereza (Ribeirão Preto), do Hospital de Mirandópolis, do Hospital Estadual de Presidente Prudente, do Hospital Clemente Ferreira (Lins), do Hospital Cantídio de Moura Campos (Botucatu), do Hospital Goulart Reis (Américo Brasiliense), Sucen de Ribeirão, Ceama de Presidente Prudente (Hospital do Servidor), Ambulatório de Saúde Mental de Presidente Prudente, Sucen Araraquara, Adolfo Lutz São Carlos, Ceme São Carlos, Ceama (sucursal do Hospital do Servidor) em São José do Rio Preto.

Também aderiram ao movimento algumas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

O Sindsaúde afirmou que, com a paralisação, são atendidos apenas os casos graves e os doentes internados. Pacientes que não estão em situação de emergência são orientados a retornarem aos hospitais em outra ocasião.

A Secretaria da Saúde informou, em nota, que "12 dos 60 hospitais estaduais (nove na capital e três no interior do Estado) estão com o atendimento parcialmente suspenso. Outras cinco unidades de saúde (uma na capital e quatro no interior) também estão com o atendimento prejudicado".

Outro lado

A Secretaria da Saúde informou que não pode conceder reajuste salarial por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. Aumentos só poderão voltar a ser discutidos após uma reavaliação dos limites impostos pela lei, o que ocorrerá no final deste mês.

A secretaria afirma ainda que a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais "seria inviável e prejudicaria o atendimento à população".

Sobre a contratação de novos servidores, o governo do Estado afirma que realizou concurso em setembro de 2003, com abertura de vagas para 32 áreas e inscrição de cerca de 205 mil pessoas.

A categoria reúne cerca de 92,5 mil trabalhadores no Estado.

Leia mais
  • Leia nota da Secretaria da Saúde de SP sobre greve dos servidores
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