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11/05/2004 - 19h56

Leia nota da Secretaria da Saúde de SP sobre greve dos servidores

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da Folha Online

Em reunião realizada nesta terça-feira, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, os servidores da rede estadual da Saúde decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira.

A paralisação é por tempo indeterminado. A categoria reivindica 30% de aumento salarial, contratação com concurso público e jornada de trabalho de 30 horas semanais também para trabalhadores administrativos.

Leia a íntegra da nota da Secretaria da Saúde sobre a paralisação:

"Sobre a greve dos servidores estaduais da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde informa que 12 dos 60 hospitais estaduais (nove na capital e três no interior do Estado) estão com o atendimento parcialmente suspenso. Outras cinco unidades de saúde (uma na capital e quatro no interior) também estão com o atendimento prejudicado.

Na capital os hospitais com paralisação parcial são o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Guaianazes, São Mateus, Taipas, Vila Penteado, CRT/Aids, Brigadeiro, Pérola Byington e do Servidor Público Estadual. A cidade ainda tem o Posto de Atendimento Médico (PAM) Várzea do Carmo com atendimento parcialmente parado.

No interior do Estado, as unidades com atendimento reduzido são: Hospital Santa Tereza (Ribeirão preto), Hospital Clemente Ferreira de Lins, Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Laboratório Local de Jaú, Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) de Jaú, Ambulatório de Saúde Mental de Jaú e Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) de Ribeirão Preto.

A Secretaria esclarece que está negociando com o Sindsaúde desde 2003. As reuniões estão sendo realizadas juntamente com a Secretaria de Estado da Casa Civil. A última aconteceu na sexta-feira passada, 7 de maio.

Sobre as reivindicações do sindicato dos trabalhadores, é preciso esclarecer que a possibilidade de aumento salarial só poderá ser analisada no fim de maio, quando deve ser concluída a avaliação da receita do Estado no primeiro quadrimestre do ano. Atualmente o governo do Estado está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e compromete 48,01% de sua receita com a folha de pagamento dos servidores, o que inviabiliza legalmente qualquer reajuste salarial.

É preciso ressaltar ainda que a secretaria realizou concurso público em setembro do ano passado para 32 áreas, não sendo, portanto, procedente a reivindicação do sindicato para a realização de novo concurso. Sobre a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias de trabalho (30 horas semanais), a secretaria informa que a medida é inviável e prejudicaria o atendimento à população."

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