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18/05/2004
-
15h15
da Folha Online
A Polícia Civil encaminhou à Justiça, na segunda-feira, relatório com pedido de novo prazo para concluir o inquérito que apura as mortes de 73 animais no Zoológico de São Paulo.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), o juiz responsável pelo caso não havia recebido o pedido até as 14h30 desta terça.
As mortes no zôo ocorreram entre janeiro e março deste ano. Segundo a perícia, os animais foram envenenados por fluoracetato de sódio, substância proibida no país.
Suspeitas
Um grupo de funcionários do Zoológico de São Paulo é suspeito de envolvimento nas mortes. Os animais teriam sido envenenados por "vingança" contra a direção do parque, que teria descoberto atos ilícitos de funcionários.
O envolvimento do grupo com o tráfico de animais também é investigado.
Laudo
O resultado das análises feitas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo não constatam nem descartam a presença de fluoracetato de sódio em restos de comida e de iscas de desratização retirados das jaulas de alguns animais mortos no zôo.
Na prática, o resultado das análises significa que a principal prova técnica do caso não afasta com 100% de certeza a hipótese de a contaminação dos animais ter se dado --intencionalmente ou não-- pelas iscas usadas para matar ratos. Também não comprova que o envenenamento ocorreu pela alimentação diária dos bichos, como acredita a polícia e sugerem outros indícios coletados pela investigação.
O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da inteligência da Polícia Civil na capital e presidente do inquérito que apura as mortes, admite que o resultado deixa uma brecha na investigação.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Laudo não ajuda a esclarecer mortes no zôo de SP
Especial
Saiba mais sobre as mortes no zôo
Polícia quer mais prazo para investigar mortes no zôo de SP
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A Polícia Civil encaminhou à Justiça, na segunda-feira, relatório com pedido de novo prazo para concluir o inquérito que apura as mortes de 73 animais no Zoológico de São Paulo.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), o juiz responsável pelo caso não havia recebido o pedido até as 14h30 desta terça.
As mortes no zôo ocorreram entre janeiro e março deste ano. Segundo a perícia, os animais foram envenenados por fluoracetato de sódio, substância proibida no país.
Suspeitas
Um grupo de funcionários do Zoológico de São Paulo é suspeito de envolvimento nas mortes. Os animais teriam sido envenenados por "vingança" contra a direção do parque, que teria descoberto atos ilícitos de funcionários.
O envolvimento do grupo com o tráfico de animais também é investigado.
Laudo
O resultado das análises feitas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo não constatam nem descartam a presença de fluoracetato de sódio em restos de comida e de iscas de desratização retirados das jaulas de alguns animais mortos no zôo.
Na prática, o resultado das análises significa que a principal prova técnica do caso não afasta com 100% de certeza a hipótese de a contaminação dos animais ter se dado --intencionalmente ou não-- pelas iscas usadas para matar ratos. Também não comprova que o envenenamento ocorreu pela alimentação diária dos bichos, como acredita a polícia e sugerem outros indícios coletados pela investigação.
O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da inteligência da Polícia Civil na capital e presidente do inquérito que apura as mortes, admite que o resultado deixa uma brecha na investigação.
Com Folha de S.Paulo
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