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18/07/2004
-
04h16
da Folha de S.Paulo, em Ubatuba
Para evitar mais danos e dar início a um processo de recuperação do que já foi causado à ilha, o biólogo Mauro Galetti recomenda começar pela remoção total de algumas espécies, como capivaras e sagüis, do local.
Entretanto, dado o número de animais, uma operação desse porte não seria fácil nem de baixo custo, mas pode ser necessária, de acordo com Galetti. "Destruir é fácil, mas recuperar...", disse.
Além disso, o biólogo afirmou que é necessário retirar do Parque Estadual da Ilha Anchieta parte de algumas populações de mamíferos, como as de quatis e cutias.
Um projeto de recuperação ambiental da ilha deve ser apresentado por Galetti ao Instituto Florestal, órgão vinculado ao governo do Estado de São Paulo, que administra a área. O pesquisador, no entanto, não delimitou uma data para a entrega do trabalho.
Segundo o biólogo, o modelo de recuperação da ilha deve incluir o controle da fauna, mas também da flora, e deve ser feito por lotes. O projeto foi baseado na recuperação de florestas da serra Nevada, uma região montanhosa no sul da Espanha, onde a antiga vegetação havia dado lugar a pastagem para caprinos.
Felino
O diretor do parque estadual, Manoel Fontes, endossa a alternativa de Galetti, mas comenta que uma outra possibilidade seria a introdução de outro animal na ilha: uma jaguatirica, possivelmente. Assim o felino, ou alguns deles, desde que do mesmo sexo, poderiam ajudar no controle dos mamíferos.
O biólogo Galetti vê com ressalvas a proposta de Fontes, que certamente custaria menos aos cofres do governo estadual, mas que pode não ser efetiva. Isso porque o animal poderia caçar aves que pousam no local ou ainda o habitam e acabar agravando o desequilíbrio ecológico já existente na ilha. Mesmo o diretor comenta a alternativa com ressalvas, devido também ao risco de que ela não seja efetiva.
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Para evitar mais danos e dar início a um processo de recuperação do que já foi causado à ilha, o biólogo Mauro Galetti recomenda começar pela remoção total de algumas espécies, como capivaras e sagüis, do local.
Entretanto, dado o número de animais, uma operação desse porte não seria fácil nem de baixo custo, mas pode ser necessária, de acordo com Galetti. "Destruir é fácil, mas recuperar...", disse.
Além disso, o biólogo afirmou que é necessário retirar do Parque Estadual da Ilha Anchieta parte de algumas populações de mamíferos, como as de quatis e cutias.
Um projeto de recuperação ambiental da ilha deve ser apresentado por Galetti ao Instituto Florestal, órgão vinculado ao governo do Estado de São Paulo, que administra a área. O pesquisador, no entanto, não delimitou uma data para a entrega do trabalho.
Segundo o biólogo, o modelo de recuperação da ilha deve incluir o controle da fauna, mas também da flora, e deve ser feito por lotes. O projeto foi baseado na recuperação de florestas da serra Nevada, uma região montanhosa no sul da Espanha, onde a antiga vegetação havia dado lugar a pastagem para caprinos.
Felino
O diretor do parque estadual, Manoel Fontes, endossa a alternativa de Galetti, mas comenta que uma outra possibilidade seria a introdução de outro animal na ilha: uma jaguatirica, possivelmente. Assim o felino, ou alguns deles, desde que do mesmo sexo, poderiam ajudar no controle dos mamíferos.
O biólogo Galetti vê com ressalvas a proposta de Fontes, que certamente custaria menos aos cofres do governo estadual, mas que pode não ser efetiva. Isso porque o animal poderia caçar aves que pousam no local ou ainda o habitam e acabar agravando o desequilíbrio ecológico já existente na ilha. Mesmo o diretor comenta a alternativa com ressalvas, devido também ao risco de que ela não seja efetiva.
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