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30/07/2004
-
10h36
da Folha Online
Foram pagas na madrugada desta sexta-feira as indenizações de mais 61 famílias vítimas do desabamento do edifício Palace 2, no Rio, em 1998. O acidente causou a morte de oito pessoas.
O Banco do Brasil transferiu para as contas dos moradores parcelas que totalizaram cerca de R$ 6 milhões. O procedimento foi realizado na agência do banco no aeroporto internacional Tom Jobim.
O advogado das vítimas, Nélio Andrade, disse que finalmente "o bem venceu o mal", em referência ao ex-deputado Sergio Naya, dono da construtora do edifício.
Outras 12 famílias que têm direito à indenização ainda não deram entrada no pedido devido a problemas burocráticos.
Confusão
Antes de as famílias receberem as indenizações, criou-se um impasse jurídico no caso. A Justiça do Rio havia determinado o pagamento aos ex-moradores do prédio. No entanto, a presidente em exercício do TRF (Tribunal Regional Federal)-2ª Região, desembargadora Vera Lúcia Lima, determinou no final da noite de terça-feira que fosse resguardada, em depósito judicial, o valor relativo aos créditos tributários devidos à União.
Na quarta, oito famílias receberam, em dinheiro, os R$ 113 mil a que têm direito. No mesmo dia, a agência do Banco do Brasil do fórum do Rio foi fechada pela Polícia Federal. Com a chegada da PF, foi suspenso o pagamento a outras famílias.
Na noite de quinta-feira, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu liminar garantindo o pagamento de indenizações às vítimas.
Leilão
O dinheiro das indenizações saiu do leilão do Hotel Saint Paul, do empresário Sérgio Naya.
A Justiça do Rio marcou para agosto a realização dos próximos leilões dos bens do ex-deputado.
O Hotel Saint Peter, em Brasília, deverá ser vendido em 20 de agosto com lance mínimo de R$ 21 milhões. Um terreno na Barra da Tijuca, no Rio, também deverá ser leiloado, com lance de R$ 40 milhões.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo, no Rio
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Vítimas do edifício Palace 2 recebem indenizações
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Foram pagas na madrugada desta sexta-feira as indenizações de mais 61 famílias vítimas do desabamento do edifício Palace 2, no Rio, em 1998. O acidente causou a morte de oito pessoas.
O Banco do Brasil transferiu para as contas dos moradores parcelas que totalizaram cerca de R$ 6 milhões. O procedimento foi realizado na agência do banco no aeroporto internacional Tom Jobim.
O advogado das vítimas, Nélio Andrade, disse que finalmente "o bem venceu o mal", em referência ao ex-deputado Sergio Naya, dono da construtora do edifício.
Outras 12 famílias que têm direito à indenização ainda não deram entrada no pedido devido a problemas burocráticos.
Confusão
Antes de as famílias receberem as indenizações, criou-se um impasse jurídico no caso. A Justiça do Rio havia determinado o pagamento aos ex-moradores do prédio. No entanto, a presidente em exercício do TRF (Tribunal Regional Federal)-2ª Região, desembargadora Vera Lúcia Lima, determinou no final da noite de terça-feira que fosse resguardada, em depósito judicial, o valor relativo aos créditos tributários devidos à União.
Na quarta, oito famílias receberam, em dinheiro, os R$ 113 mil a que têm direito. No mesmo dia, a agência do Banco do Brasil do fórum do Rio foi fechada pela Polícia Federal. Com a chegada da PF, foi suspenso o pagamento a outras famílias.
Na noite de quinta-feira, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu liminar garantindo o pagamento de indenizações às vítimas.
Leilão
O dinheiro das indenizações saiu do leilão do Hotel Saint Paul, do empresário Sérgio Naya.
A Justiça do Rio marcou para agosto a realização dos próximos leilões dos bens do ex-deputado.
O Hotel Saint Peter, em Brasília, deverá ser vendido em 20 de agosto com lance mínimo de R$ 21 milhões. Um terreno na Barra da Tijuca, no Rio, também deverá ser leiloado, com lance de R$ 40 milhões.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo, no Rio
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