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10/08/2004
-
17h20
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
A baleia jubarte que morreu na praia do Forte de Imbuhy, Niterói (RJ), deverá ser levada para um aterro sanitário. O local, porém, ainda não foi definido.
O animal será rebocado até o porto, no Rio, e colocado em um caminhão. Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, equipes que acompanharam as tentativas para remover a baleia aguardam uma posição da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio) para concluir o transporte. A Comlurb e a Clin (Companhia de Limpeza Urbana de Niterói) afirmaram que não haviam sido acionadas até as 16h45 desta terça-feira.
"Ela [baleia] poderia ser enterrada na praia, mas não haveria maquinário, ou ela poderia ser levada para mar aberto, mas poderia causar problemas para a navegação. Por isso, foi decidido que o animal será transportado até o porto e colocado em um caminhão que fará o transporte até o depósito de lixo", disse o professor José Lailson Brito Junior, do Departamento de Oceanografia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que acompanhou os trabalhos de desencalhe.
Ele afirma que foram coletadas amostras do animal para análise. "Mais material será coletado ainda no porto e distribuído para institutos de pesquisas", afirmou.
Peso
As tentativas para desencalhar a baleia começaram no último domingo, dia 8. Ela morreu por volta das 14h40 desta terça-feira. Os trabalhos mobilizaram biólogos e homens do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Marinha e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A Petrobras auxiliou os trabalhos com um rebocador.
Para o professor, a morte do animal reflete a "falta de estrutura" no país para remoções deste tipo.
Ele afirma que a baleia se aproximou da praia, no domingo, durante uma ressaca e que ficou presa em um banco de areia. Segundo o professor, o animal apresentava ferimentos superficiais.
"Ela estava debilitada por estar encalhada. [A baleia] não tem estrutura adequada para sustentar o próprio peso [fora da água]", disse.
Feridos
Durante a tarde, dois soldados ficaram feridos durante os trabalhos para tentar desencalhar a baleia.
Enquanto o animal era puxado por um rebocador, homens seguravam os cabos de uma rede que envolvia a baleia, para que ela não se soltasse do animal. De repente, a baleia sacudiu a cauda e causou ferimentos nos dois soldados. Um deles quebrou o braço e o outro sofreu escoriações, segundo o Grupamento Marítimo de Botafogo.
A baleia teria entre nove e dez anos, teria cerca de oito toneladas e seria um macho. Segundo biólogos, as baleias jubarte costumam migrar da Antártida para Abrolhos (BA) entre julho e novembro.
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Baleia que morreu em Niterói deve ser levada para aterro sanitário
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Editora de Cotidiano da Folha Online
A baleia jubarte que morreu na praia do Forte de Imbuhy, Niterói (RJ), deverá ser levada para um aterro sanitário. O local, porém, ainda não foi definido.
O animal será rebocado até o porto, no Rio, e colocado em um caminhão. Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, equipes que acompanharam as tentativas para remover a baleia aguardam uma posição da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio) para concluir o transporte. A Comlurb e a Clin (Companhia de Limpeza Urbana de Niterói) afirmaram que não haviam sido acionadas até as 16h45 desta terça-feira.
"Ela [baleia] poderia ser enterrada na praia, mas não haveria maquinário, ou ela poderia ser levada para mar aberto, mas poderia causar problemas para a navegação. Por isso, foi decidido que o animal será transportado até o porto e colocado em um caminhão que fará o transporte até o depósito de lixo", disse o professor José Lailson Brito Junior, do Departamento de Oceanografia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que acompanhou os trabalhos de desencalhe.
Ele afirma que foram coletadas amostras do animal para análise. "Mais material será coletado ainda no porto e distribuído para institutos de pesquisas", afirmou.
Renzo Gostoli/AP |
Equipes tentam remover a baleia jubarte em Niterói |
As tentativas para desencalhar a baleia começaram no último domingo, dia 8. Ela morreu por volta das 14h40 desta terça-feira. Os trabalhos mobilizaram biólogos e homens do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Marinha e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A Petrobras auxiliou os trabalhos com um rebocador.
Para o professor, a morte do animal reflete a "falta de estrutura" no país para remoções deste tipo.
Ele afirma que a baleia se aproximou da praia, no domingo, durante uma ressaca e que ficou presa em um banco de areia. Segundo o professor, o animal apresentava ferimentos superficiais.
"Ela estava debilitada por estar encalhada. [A baleia] não tem estrutura adequada para sustentar o próprio peso [fora da água]", disse.
Feridos
Durante a tarde, dois soldados ficaram feridos durante os trabalhos para tentar desencalhar a baleia.
Enquanto o animal era puxado por um rebocador, homens seguravam os cabos de uma rede que envolvia a baleia, para que ela não se soltasse do animal. De repente, a baleia sacudiu a cauda e causou ferimentos nos dois soldados. Um deles quebrou o braço e o outro sofreu escoriações, segundo o Grupamento Marítimo de Botafogo.
A baleia teria entre nove e dez anos, teria cerca de oito toneladas e seria um macho. Segundo biólogos, as baleias jubarte costumam migrar da Antártida para Abrolhos (BA) entre julho e novembro.
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