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11/08/2004
-
19h46
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Uma baleia que havia encalhado nesta quarta-feira na praia dos Ossos, em Búzios (RJ), voltou para mar no início da noite, rebocada pelos bombeiros.
Segundo o biólogo Lucas Baptista Hassel, 27, do Departamento de Endemias da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o animal apresentava ferimentos superficiais e "sumiu" em alto-mar.
A baleia seria da espécie mink. "Tudo indica que seja uma mink. Amanhã [quinta-feira] vamos ver imagens feitas por turistas para confirmar a espécie", disse Hassel, que acompanhou os trabalhos de remoção.
Apesar do afastamento do animal, o monitoramento da água será mantido e equipes deverão ficar de prontidão para evitar que a baleia volte a se aproximar.
Desorientada
Segundo Walter Plácido, assessor técnico da gerência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Rio, a baleia parecia "desorientada" ao chegar na praia.
De acordo com Plácido, o Ibama está colocando em prática um grupo de trabalho para casos de resgate de animais aquáticos. O grupo, coordenado pelo Ibama, deverá trabalhar em conjunto com a Marinha, Petrobras, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Uerj, Fiocruz, Projeto Jubarte e ONGs.
Niterói
Uma baleia jubarte morreu na tarde de terça-feira, dia 10, na praia do Forte de Imbuhy, Niterói (RJ). Ela havia encalhado no último domingo.
"Nos vamos averiguar se existem causas ambientais para o encalhe dessas baleias", disse o assessor técnico da gerência do Ibama.
A baleia teria morrido por asfixia ou hemorragia interna por causa do peso. O animal foi levado na madrugada desta quarta para o aterro sanitário do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Foram usados dois guindastes para tirar a baleia da areia e colocá-la, com a ajuda de cintas envolvidas na cauda, sobre a carreta.
Segundo o Grupamento Marítimo, a baleia tinha 18 toneladas e media cerca de 13 metros de comprimento. Amostras do animal foram coletadas para análise de biólogos.
Segundo biólogos, as baleias jubarte costumam migrar da Antártida para Abrolhos (BA) entre julho e novembro.
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Uma baleia que havia encalhado nesta quarta-feira na praia dos Ossos, em Búzios (RJ), voltou para mar no início da noite, rebocada pelos bombeiros.
Segundo o biólogo Lucas Baptista Hassel, 27, do Departamento de Endemias da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, o animal apresentava ferimentos superficiais e "sumiu" em alto-mar.
A baleia seria da espécie mink. "Tudo indica que seja uma mink. Amanhã [quinta-feira] vamos ver imagens feitas por turistas para confirmar a espécie", disse Hassel, que acompanhou os trabalhos de remoção.
Apesar do afastamento do animal, o monitoramento da água será mantido e equipes deverão ficar de prontidão para evitar que a baleia volte a se aproximar.
Desorientada
Segundo Walter Plácido, assessor técnico da gerência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Rio, a baleia parecia "desorientada" ao chegar na praia.
De acordo com Plácido, o Ibama está colocando em prática um grupo de trabalho para casos de resgate de animais aquáticos. O grupo, coordenado pelo Ibama, deverá trabalhar em conjunto com a Marinha, Petrobras, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Uerj, Fiocruz, Projeto Jubarte e ONGs.
Niterói
Uma baleia jubarte morreu na tarde de terça-feira, dia 10, na praia do Forte de Imbuhy, Niterói (RJ). Ela havia encalhado no último domingo.
Renzo Gostoli/AP |
Equipes tentam remover a baleia jubarte em Niterói |
"Nos vamos averiguar se existem causas ambientais para o encalhe dessas baleias", disse o assessor técnico da gerência do Ibama.
A baleia teria morrido por asfixia ou hemorragia interna por causa do peso. O animal foi levado na madrugada desta quarta para o aterro sanitário do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Foram usados dois guindastes para tirar a baleia da areia e colocá-la, com a ajuda de cintas envolvidas na cauda, sobre a carreta.
Segundo o Grupamento Marítimo, a baleia tinha 18 toneladas e media cerca de 13 metros de comprimento. Amostras do animal foram coletadas para análise de biólogos.
Segundo biólogos, as baleias jubarte costumam migrar da Antártida para Abrolhos (BA) entre julho e novembro.
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