Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/08/2004 - 09h02

Na Candelária, oito moradores de rua morreram em 1993

Publicidade

da Folha de S.Paulo

No maior massacre de moradores de rua do Brasil, sete meninos e um jovem foram mortos na madrugada de 23 de julho de 1993, no centro do Rio. A chacina da Candelária ocorreu quando cerca de 50 crianças dormiam sob uma marquise.

Segundo depoimentos dos sobreviventes, pelo menos cinco homens desceram de dois Chevettes e atiraram. Quatro garotos morreram no local e outro no hospital. Mais duas crianças e um jovem foram mortos na praça Mauá.

Na ocasião, as vítimas disseram ter sido ameaçadas de morte por policiais militares depois que um Opala da corporação foi apedrejado por um garoto.

O crime repercutiu no exterior. Entidades como a Anisitia Internacional e a Unicef encaminharam documentos denunciando o massacre e pedindo a punição dos culpados.

Seis policiais militares foram julgados pelas mortes. Três foram condenados e três, absolvidos. O primeiro julgamento ocorreu apenas em abril de 1996. Marcos Aurélio Dias de Alcântara foi condenado a 204 anos de prisão e Marcus Vinícius Borges Emmanuel a 300 anos. Nelson Oliveira dos Santos Cunha foi condenado a mais 45 anos.

Leia mais
  • Promotor vê ação de grupo de extermínio em morte de moradores de rua
  • Entidades marcam missa para moradores de rua e cobram apuração

    Especial
  • Arquivo: veja o que já foi publicado sobre grupos de extermínio
  • Arquivo: veja o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
  • Arquivo: veja o que já foi publicado sobre moradores de rua
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página