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02/09/2004
-
13h28
da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo tenta identificar o homem que morreu a pauladas na madrugada desta quinta em uma rua da zona sul da capital.
A PM informou à Folha Online tratar-se de um morador de rua que foi agredido na cabeça. O crime ocorreu na rua Roldão Euphrásio Leal, no Jardim Imperador.
Segundo a secretaria, a rua na qual a vítima foi encontrada (ainda com vida) não costuma "abrigar" moradores de rua.
O homem morto --branco, magro, que aparentava ter 25 anos-- estava sem documentos. Ele foi socorrido e levado ao PS Jabaquara, onde morreu. Se for confirmado tratar-se de um sem-teto, será o sétimo assassinato de moradores de ruas nas últimas duas semanas.
Telefone
A Justiça de São Paulo determinou na quarta-feira que as empresas de telefonia móvel repassem à Polícia Civil informações armazenadas nas subestações que atendem o centro da capital, como parte das investigações sobre os ataques aos moradores de rua no mês passado. Seis morreram e dez ficaram feridos.
A polícia quer os dados armazenados entre 2h30 e 5h30 dos dias 19 e 22 de agosto, quando ocorreram as agressões, nas ERBs (Estações Rádio-Base) das regiões onde foram registrados os ataques. Os dados incluem números de celulares --origem e destino de chamadas--, além do horário e o tempo de duração. Com o rastreamento, a polícia espera chegar aos responsáveis pelas agressões
A Justiça estabeleceu um prazo de 72 horas para que as operadoras repassem as informações para a Polícia Civil. Também foi decretado o sigilo do inquérito que investiga o caso, uma vez que a determinação resultará na quebra de sigilo telefônico de várias pessoas, inclusive daquelas que não têm envolvimento com o crime.
GCM
O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos, afirmou na última segunda-feira (30) que "há indícios sobre a participação da GCM(Guarda Civil Metropolitana) ", de responsabilidade da prefeitura, nos ataques.
A PF (Polícia Federal) auxiliará os trabalhos de investigação da polícia de São Paulo. Não haverá a abertura de um novo inquérito ou ações comandadas pela PF. Além do compromisso de repassar à Polícia Civil as possíveis informações que receber sobre o caso, a Polícia Federal ficará à disposição para diligências.
O pedido para que a Polícia Federal acompanhasse o caso foi feito na segunda-feira pelo secretário municipal da Segurança Urbana, Benedito Mariano, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
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A PM informou à Folha Online tratar-se de um morador de rua que foi agredido na cabeça. O crime ocorreu na rua Roldão Euphrásio Leal, no Jardim Imperador.
Segundo a secretaria, a rua na qual a vítima foi encontrada (ainda com vida) não costuma "abrigar" moradores de rua.
O homem morto --branco, magro, que aparentava ter 25 anos-- estava sem documentos. Ele foi socorrido e levado ao PS Jabaquara, onde morreu. Se for confirmado tratar-se de um sem-teto, será o sétimo assassinato de moradores de ruas nas últimas duas semanas.
Telefone
A Justiça de São Paulo determinou na quarta-feira que as empresas de telefonia móvel repassem à Polícia Civil informações armazenadas nas subestações que atendem o centro da capital, como parte das investigações sobre os ataques aos moradores de rua no mês passado. Seis morreram e dez ficaram feridos.
A polícia quer os dados armazenados entre 2h30 e 5h30 dos dias 19 e 22 de agosto, quando ocorreram as agressões, nas ERBs (Estações Rádio-Base) das regiões onde foram registrados os ataques. Os dados incluem números de celulares --origem e destino de chamadas--, além do horário e o tempo de duração. Com o rastreamento, a polícia espera chegar aos responsáveis pelas agressões
A Justiça estabeleceu um prazo de 72 horas para que as operadoras repassem as informações para a Polícia Civil. Também foi decretado o sigilo do inquérito que investiga o caso, uma vez que a determinação resultará na quebra de sigilo telefônico de várias pessoas, inclusive daquelas que não têm envolvimento com o crime.
GCM
O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos, afirmou na última segunda-feira (30) que "há indícios sobre a participação da GCM(Guarda Civil Metropolitana) ", de responsabilidade da prefeitura, nos ataques.
A PF (Polícia Federal) auxiliará os trabalhos de investigação da polícia de São Paulo. Não haverá a abertura de um novo inquérito ou ações comandadas pela PF. Além do compromisso de repassar à Polícia Civil as possíveis informações que receber sobre o caso, a Polícia Federal ficará à disposição para diligências.
O pedido para que a Polícia Federal acompanhasse o caso foi feito na segunda-feira pelo secretário municipal da Segurança Urbana, Benedito Mariano, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
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