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02/09/2004
-
18h28
da Folha Online
Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ouvem nesta quinta-feira um homem suspeito de agredir moradores de rua na região central de São Paulo.
O suspeito foi detido em um bar e levado para depoimento no DHPP, no centro, no final da tarde. Seu nome aparece em denúncias feitas à polícia. Ele seria segurança de rua, na região de Santa Ifigênia.
Uma série de ataques contra moradores de rua foi registrada na cidade entre os dias 19 e 22 de agosto. Seis morreram. Outros dez moradores de rua foram internados.
GCM
Na segunda-feira (30), o delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos, afirmou que "há indícios sobre a participação da GCM", de responsabilidade da prefeitura, nos ataques.
A PF (Polícia Federal) auxiliará os trabalhos de investigação da polícia de São Paulo. Não haverá a abertura de um novo inquérito ou ações comandadas pela PF. Além do compromisso de repassar à Polícia Civil as possíveis informações que receber sobre o caso, a Polícia Federal ficará à disposição para diligências.
O pedido para que a Polícia Federal acompanhasse o caso foi feito na segunda-feira pelo secretário municipal da Segurança Urbana, Benedito Mariano, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Celulares
A Justiça de São Paulo determinou na quarta-feira que as empresas de telefonia móvel repassem à Polícia Civil informações armazenadas nas subestações que atendem o centro da capital, como parte das investigações sobre os ataques.
A polícia quer os dados armazenados entre 2h30 e 5h30 dos dias 19 e 22 de agosto, quando ocorreram as agressões, nas ERBs (Estações Rádio-Base) das regiões onde foram registrados os ataques. Os dados incluem números de celulares --origem e destino de chamadas--, além do horário e o tempo de duração. Com o rastreamento, a polícia espera chegar aos responsáveis pelas agressões.
A Justiça estabeleceu um prazo de 72 horas para que as operadoras repassem as informações para a Polícia Civil. Também foi decretado o sigilo do inquérito que investiga o caso, uma vez que a determinação resultará na quebra de sigilo telefônico de várias pessoas, inclusive daquelas que não têm envolvimento com o crime.
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Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ouvem nesta quinta-feira um homem suspeito de agredir moradores de rua na região central de São Paulo.
O suspeito foi detido em um bar e levado para depoimento no DHPP, no centro, no final da tarde. Seu nome aparece em denúncias feitas à polícia. Ele seria segurança de rua, na região de Santa Ifigênia.
Uma série de ataques contra moradores de rua foi registrada na cidade entre os dias 19 e 22 de agosto. Seis morreram. Outros dez moradores de rua foram internados.
GCM
Na segunda-feira (30), o delegado-geral-adjunto da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos, afirmou que "há indícios sobre a participação da GCM", de responsabilidade da prefeitura, nos ataques.
A PF (Polícia Federal) auxiliará os trabalhos de investigação da polícia de São Paulo. Não haverá a abertura de um novo inquérito ou ações comandadas pela PF. Além do compromisso de repassar à Polícia Civil as possíveis informações que receber sobre o caso, a Polícia Federal ficará à disposição para diligências.
O pedido para que a Polícia Federal acompanhasse o caso foi feito na segunda-feira pelo secretário municipal da Segurança Urbana, Benedito Mariano, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Celulares
A Justiça de São Paulo determinou na quarta-feira que as empresas de telefonia móvel repassem à Polícia Civil informações armazenadas nas subestações que atendem o centro da capital, como parte das investigações sobre os ataques.
A polícia quer os dados armazenados entre 2h30 e 5h30 dos dias 19 e 22 de agosto, quando ocorreram as agressões, nas ERBs (Estações Rádio-Base) das regiões onde foram registrados os ataques. Os dados incluem números de celulares --origem e destino de chamadas--, além do horário e o tempo de duração. Com o rastreamento, a polícia espera chegar aos responsáveis pelas agressões.
A Justiça estabeleceu um prazo de 72 horas para que as operadoras repassem as informações para a Polícia Civil. Também foi decretado o sigilo do inquérito que investiga o caso, uma vez que a determinação resultará na quebra de sigilo telefônico de várias pessoas, inclusive daquelas que não têm envolvimento com o crime.
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