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10/09/2004
-
20h21
da Folha Online
Policiais de Mato Grosso prenderam nesta sexta-feira Anestor Bezerra de Lima, 30, suspeito do desaparecimento de cinco taxistas mineiros em menos de um mês. Para a polícia, ele assaltou e matou as vítimas.
Lima foi preso na estrada que liga as cidades de Machadinho d'Oeste (RO) a Colniza (MT). Ele viajava de carona em um caminhão.
De acordo com a polícia, ele é acusado de matar, na quinta-feira, um taxista em Colniza. Lima apresentava dois ferimentos a balas: na perna e no braço.
Além de uma pistola, dois documentos foram encontrados com o acusado: um em nome de um cabo do Exército e outro em nome de Daniel de Souza, taxista de Pouso Alegre (MG) encontrado morto em São Paulo no dia 25 de agosto, um dia depois de ter sido contratado para uma viagem.
Além dos taxistas mineiros e o de Colniza, Lima é suspeito também pela morte de um taxista de Campinas.
Crimes em série
As polícias de São Paulo e de Minas começaram a apontar Lima como suspeito dos crimes desde o sumiço de cinco taxistas, entre os dias 23 de julho e 19 de agosto, de Belo Horizonte e de quatro cidades localizadas no norte e no leste de Minas: Porteirinha, Inhapim, Lassance e João Pinheiro.
Lima, que é ex-motorista de ônibus, vivia em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). Se as acusações contra ele se confirmarem, Lima será o maior assassino em série descoberto pela polícia desde que vieram à tona os crimes praticados pelo motoboy Francisco de Assis Pereira, preso em 1988 pelo assassinato de sete mulheres.
Foi em João Pinheiro (MG) que surgiu a primeira pista do suspeito. Ele ficou cerca de cinco dias na cidade, se identificou como Márcio e fez alguns amigos. Acabou em um churrasco, onde foi casualmente filmado. Quando o taxista da cidade sumiu, algumas pessoas se lembraram que o homem que se identificara como Márcio havia contratado uma corrida.
A polícia de Minas passou a rastrear as passagens do suspeito pelo Estado. Descobriu que ele se registrava com documentos falsos e que fornecia um celular pré-pago de São Paulo. O telefone foi rastreado. Tinha sido recentemente usado em Diadema (Grande São Paulo). Foi aí que a polícia paulista foi acionada.
A mãe de Lima foi localizada e forneceu os dados do filho, mas disse que ele sumira em agosto de 2003. Seu último emprego havia sido em uma cooperativa de ônibus de Diadema, de onde ele saiu em setembro de 2002.
Com Folha de S.Paulo
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Lima foi preso na estrada que liga as cidades de Machadinho d'Oeste (RO) a Colniza (MT). Ele viajava de carona em um caminhão.
De acordo com a polícia, ele é acusado de matar, na quinta-feira, um taxista em Colniza. Lima apresentava dois ferimentos a balas: na perna e no braço.
Além de uma pistola, dois documentos foram encontrados com o acusado: um em nome de um cabo do Exército e outro em nome de Daniel de Souza, taxista de Pouso Alegre (MG) encontrado morto em São Paulo no dia 25 de agosto, um dia depois de ter sido contratado para uma viagem.
Além dos taxistas mineiros e o de Colniza, Lima é suspeito também pela morte de um taxista de Campinas.
Crimes em série
As polícias de São Paulo e de Minas começaram a apontar Lima como suspeito dos crimes desde o sumiço de cinco taxistas, entre os dias 23 de julho e 19 de agosto, de Belo Horizonte e de quatro cidades localizadas no norte e no leste de Minas: Porteirinha, Inhapim, Lassance e João Pinheiro.
Lima, que é ex-motorista de ônibus, vivia em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). Se as acusações contra ele se confirmarem, Lima será o maior assassino em série descoberto pela polícia desde que vieram à tona os crimes praticados pelo motoboy Francisco de Assis Pereira, preso em 1988 pelo assassinato de sete mulheres.
Foi em João Pinheiro (MG) que surgiu a primeira pista do suspeito. Ele ficou cerca de cinco dias na cidade, se identificou como Márcio e fez alguns amigos. Acabou em um churrasco, onde foi casualmente filmado. Quando o taxista da cidade sumiu, algumas pessoas se lembraram que o homem que se identificara como Márcio havia contratado uma corrida.
A polícia de Minas passou a rastrear as passagens do suspeito pelo Estado. Descobriu que ele se registrava com documentos falsos e que fornecia um celular pré-pago de São Paulo. O telefone foi rastreado. Tinha sido recentemente usado em Diadema (Grande São Paulo). Foi aí que a polícia paulista foi acionada.
A mãe de Lima foi localizada e forneceu os dados do filho, mas disse que ele sumira em agosto de 2003. Seu último emprego havia sido em uma cooperativa de ônibus de Diadema, de onde ele saiu em setembro de 2002.
Com Folha de S.Paulo
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