Publicidade
Publicidade
13/09/2004
-
22h00
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Civil de Mato Grosso pediu à Justiça a quebra de sigilo bancário do ex-motorista de ônibus Anestor Bezerra de Lima, 30, suspeito de matar ao menos nove pessoas, oito delas taxistas, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rondônia e Mato Grosso.
Lima foi preso na sexta-feira em Colniza (MT). Ele exibiu a policiais militares um extrato bancário, onde aparecia R$ 250 mil em sua conta, e tentou suborná-los, informou o delegado José Abdias Dantas, 40, da Polícia Civil em Juína (MT).
O delegado disse que a polícia não descarta que Lima recebia encomendas de assassinatos. A partir da quebra de sigilo bancário, o delegado pretende confirmar ou descartar a hipótese ao chegar aos responsáveis pelos depósitos na conta.
Mortes
Lima, segundo o delegado, confessou o assassinato do taxista Josinei Alves de Oliveira, 24, e de um motociclista.
Os crimes ocorreram na estrada que liga Machadinho d'Oeste (RO) a Colniza na quinta-feira.
Oliveira morava em Machadinho d'Oeste e levava Lima em seu táxi até Colniza, um trecho de 320 km de estrada de terra.
O corpo do motociclista não foi encontrado. "Pode ter sido jogado em um rio", afirmou o delegado.
Em depoimento no domingo, Lima confessou que matou o taxista Oliveira e o motociclista porque os dois tentaram roubar dele dois quilos de ouro em emboscada na estrada, de acordo com a polícia.
Taxistas
Ainda segundo a polícia, Lima depôs sobre os assassinatos de taxistas de Minas Gerais e de São Paulo. "Ele falou, mas aí é responsabilidade dos delegados de outros Estados. A gente tem bastante provas contra ele nesses crimes", afirmou Dantas sem dar detalhes.
O delegado afirmou que não recebeu ainda pedido de informações das polícias de Minas e de São Paulo.
O major da PM Ataíde Taques Filho disse que Lima, ao ser preso, afirmou aos policiais militares: "Eu já matei tanta gente que perdi a conta". Segundo o major, o acusado de cometer os crimes em série poderia estar "sendo irônico".
Lima foi preso com a identidade de Daniel Souza Lima, 19, vítima em Pouso Alegre (MG). Ele estava com uma pistola e viajava de carona em um caminhão.
Outro lado
Transferido para o presídio de Carumbé, em Cuiabá, no sábado, após sofrer ameaça de linchamento por 30 taxistas na delegacia de Colniza, Lima está sem advogado.
Leia mais
Polícia de Mato Grosso prende acusado de matar taxistas
Acusado de matar taxistas é transferido para Cuiabá
Especial
Leia o que já foi publicado sobre assassinos em série
Polícia pede quebra de sigilo de suspeito de matar taxistas
Publicidade
da Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Civil de Mato Grosso pediu à Justiça a quebra de sigilo bancário do ex-motorista de ônibus Anestor Bezerra de Lima, 30, suspeito de matar ao menos nove pessoas, oito delas taxistas, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rondônia e Mato Grosso.
Lima foi preso na sexta-feira em Colniza (MT). Ele exibiu a policiais militares um extrato bancário, onde aparecia R$ 250 mil em sua conta, e tentou suborná-los, informou o delegado José Abdias Dantas, 40, da Polícia Civil em Juína (MT).
O delegado disse que a polícia não descarta que Lima recebia encomendas de assassinatos. A partir da quebra de sigilo bancário, o delegado pretende confirmar ou descartar a hipótese ao chegar aos responsáveis pelos depósitos na conta.
Mortes
Lima, segundo o delegado, confessou o assassinato do taxista Josinei Alves de Oliveira, 24, e de um motociclista.
Os crimes ocorreram na estrada que liga Machadinho d'Oeste (RO) a Colniza na quinta-feira.
Oliveira morava em Machadinho d'Oeste e levava Lima em seu táxi até Colniza, um trecho de 320 km de estrada de terra.
O corpo do motociclista não foi encontrado. "Pode ter sido jogado em um rio", afirmou o delegado.
Em depoimento no domingo, Lima confessou que matou o taxista Oliveira e o motociclista porque os dois tentaram roubar dele dois quilos de ouro em emboscada na estrada, de acordo com a polícia.
Taxistas
Ainda segundo a polícia, Lima depôs sobre os assassinatos de taxistas de Minas Gerais e de São Paulo. "Ele falou, mas aí é responsabilidade dos delegados de outros Estados. A gente tem bastante provas contra ele nesses crimes", afirmou Dantas sem dar detalhes.
O delegado afirmou que não recebeu ainda pedido de informações das polícias de Minas e de São Paulo.
O major da PM Ataíde Taques Filho disse que Lima, ao ser preso, afirmou aos policiais militares: "Eu já matei tanta gente que perdi a conta". Segundo o major, o acusado de cometer os crimes em série poderia estar "sendo irônico".
Lima foi preso com a identidade de Daniel Souza Lima, 19, vítima em Pouso Alegre (MG). Ele estava com uma pistola e viajava de carona em um caminhão.
Outro lado
Transferido para o presídio de Carumbé, em Cuiabá, no sábado, após sofrer ameaça de linchamento por 30 taxistas na delegacia de Colniza, Lima está sem advogado.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice