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22/09/2004
-
06h00
da Folha Online
Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) devem interrogar nesta quarta-feira os dois policiais militares suspeitos de envolvimento nos ataques contra moradores de rua da região central de São Paulo, ocorridos em agosto.
Os soldados Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram, no último dia 16, a prisão temporária decretada por 30 dias.
Nesta terça, o DHPP interrogou o segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, por dez dias, também sob suspeita de envolvimento nos ataques. O segurança negou envolvimento no caso.
Ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto causaram a morte de sete moradores de rua na região central da cidade. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
Segurança privada
A Polícia Federal de São Paulo vai apurar a atuação de empresas de segurança privada na região central de São Paulo. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos solicitou na segunda-feira (20) a abertura da investigação.
Para o chefe da Ouvidoria da Cidadania --órgão da secretaria--, Pedro Montenegro, as investigações podem colaborar para desvendar os crimes cometidos contra moradores de rua da cidade e apurar a suposta participação de policiais em empresas de segurança privada.
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Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) devem interrogar nesta quarta-feira os dois policiais militares suspeitos de envolvimento nos ataques contra moradores de rua da região central de São Paulo, ocorridos em agosto.
Os soldados Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram, no último dia 16, a prisão temporária decretada por 30 dias.
Nesta terça, o DHPP interrogou o segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, por dez dias, também sob suspeita de envolvimento nos ataques. O segurança negou envolvimento no caso.
Ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto causaram a morte de sete moradores de rua na região central da cidade. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
Segurança privada
A Polícia Federal de São Paulo vai apurar a atuação de empresas de segurança privada na região central de São Paulo. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos solicitou na segunda-feira (20) a abertura da investigação.
Para o chefe da Ouvidoria da Cidadania --órgão da secretaria--, Pedro Montenegro, as investigações podem colaborar para desvendar os crimes cometidos contra moradores de rua da cidade e apurar a suposta participação de policiais em empresas de segurança privada.
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