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22/09/2004
-
20h21
da Folha Online
Um levantamento realizado pelo Ministério Público Estadual revela que ao menos 58 moradores de rua foram atacados em São Paulo nos últimos três anos --24 morreram. A maioria das agressões ocorreu na região central da cidade.
Os números comprovariam que os ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto, que culminaram na morte de sete moradores de rua do centro, não são novidade.
Segundo o Ministério Público, um estudo aprofundado será realizado com base no levantamento.
"Esse levantamento será uma ferramenta para compreendermos a dimensão destes fatos e os investigarmos a fundo " disse o promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, que acompanha o caso.
O promotor afirmou ainda que o estudo está sendo conduzido por um sociólogo desde o início das investigações. A seleção é feita de acordo com o modo como o crime ocorreu e a localização, entre outros pontos.
Acusados
No último dia 16, os soldados da Polícia Militar Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram sua prisão temporária decretada por 30 dias.
O segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, por dez dias, também é suspeito de envolvimento no caso. Em depoimento a policiais do DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa), ele negou a acusação.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou 'queima de arquivo'. No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
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Os números comprovariam que os ataques ocorridos nos dias 19 e 22 de agosto, que culminaram na morte de sete moradores de rua do centro, não são novidade.
Segundo o Ministério Público, um estudo aprofundado será realizado com base no levantamento.
"Esse levantamento será uma ferramenta para compreendermos a dimensão destes fatos e os investigarmos a fundo " disse o promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, que acompanha o caso.
O promotor afirmou ainda que o estudo está sendo conduzido por um sociólogo desde o início das investigações. A seleção é feita de acordo com o modo como o crime ocorreu e a localização, entre outros pontos.
Acusados
No último dia 16, os soldados da Polícia Militar Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram sua prisão temporária decretada por 30 dias.
O segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, por dez dias, também é suspeito de envolvimento no caso. Em depoimento a policiais do DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa), ele negou a acusação.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou 'queima de arquivo'. No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
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