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Semana de 07.05.01 a 13.05.01

 

Empresas que não adotarem normas de condutas vão falir

Conduta transparente em relação aos clientes e preocupação ambiental são mais do que preocupações éticas das empresas. Essas posturas se tornaram fundamentais para sobreviverem no mercado. É o que sustentam os pesquisadores americanos O.C. Ferrell e John Fraedrich no livro "Ética Empresarial: Dilemas, Tomadas de Decisão e Casos".

Recém-lançada no Brasil, a obra garante que agir de forma transparente é tão importante hoje quanto praticar bons preços. Segundo os autores, as empresas que não rezam por essa nova cartilha estão arriscadas a perder metade dos clientes em cinco anos, metade dos funcionários em quatro e metade dos investidores em menos de um ano.

O livro lista quinze exemplos de escorregões éticos cometidos por grandes companhias nos últimos anos. Uma das situações foi o derramamento de óleo do petroleiro Exxon Valdez, no Alaska, em 1989, considerado o mais grave acidente ambiental dos últimos tempos. No primeiro momento, a Exxon tentou minimizar os efeitos do vazamento. Quando perceberam que era impossível varrer para baixo do tapete o saldo da catástrofe, a empresa prometeu limpar os 2 mil quilômetros atingidos. A área apresenta sinais de sujeira até hoje.

Por causa de episódios como esse, têm crescido os investimentos das empresas na elaboração de manuais de conduta, na contratação de consultores especializados e no treinamento de funcionários.

No Brasil, a história não é diferente. Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, o ranking que avalia as companhias de acordo com seu desempenho no campo da ética dos negócios mostrou que as multinacionais já possuem essa visão. A média das vinte corporações analisadas, que recebem notas de 0 a7, foi de 5,3 - entre regular e bom.

Esse maior comprometimento deve-se, em parte, ao fato de que a lei ambiental está ficando mais rigorosa no Brasil. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo do dia 07 de maio, um dos pontos mais importantes foi a criação da responsabilidade objetiva. Por essa figura jurídica, não há necessidade de demonstrar a existência de culpa por dano ambiental - havendo contaminação, o poluidor é automaticamente declarado responsável.

"As empresas estão mais responsáveis porque poluir ficou caro e perigoso. Mexe no bolso das empresas e seus donos podem para na cadeia", atesta o advogado Fernando Tabet, ouvido pelo jornal.

Com informações da Veja

 
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