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Itamar Franco pisa na bola outra vez

Cristina Veiga
Equipe GD

Menos mal que ninguém mais leva a sério o que diz o ex-presidente e atual governador de Minas Gerais, Itamar Franco. Do contrário as Forças Armadas poderiam até acreditar no que ele disse essa semana: que os militares "poderiam estar nos ajudando neste processo contra a corrupção que grassa no governo federal". Depois de fazer a afirmação em uma palestra na Associação Comercial do Paraná, o governador tentou - como sempre - amenizar suas declarações. Mas o estrago já estava feito.

"Diante da crise política, não se pode ficar estimulando as Forças Armadas de forma açodada, criando para elas funções que não desejam cumprir e desvirtuando sua atividade", reagiu o deputado José Genoíno (PT-SP).

Não é a primeira vez que o governador se atrapalha com suas próprias pernas. Ainda quando substituiu Fernando Collor no Palácio do Planalto, Itamar Franco deixou-se fotografar no Sambódromo do Rio ao lado de uma manequim sem calcinhas. Logo que assumiu o governo de Minas, convocou as tropas para cercar o Palácio da Liberdade. Ele se disse aquartelado quando suspendeu o pagamento do Estado com a União e o governo federal ameaçou com não repassar recursos para Minas enquanto o Estado não quitasse sua dívida.

Quando a fazenda do presidente Fernando Henrique foi ameaçada de invasão pelos Sem-Terra, em Buritis (MG), Itamar Franco não tomou nenhuma providência. Depois que FHC - em um ato "itamarista" - convocou o Exército para proteger sua propriedade, seu desafeto político mineiro chamou a Polícia Militar para acompanhar a saída dos membros do MST do local. O que mais pegou mal no exterior, no entanto, foi Itamar Franco ter rompido o acordo de acionistas das Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), que permitiria uma gestão privada imediata da estatal.

Aliás, nessa mesma palestra no Paraná, Itamar Franco disse que enquanto estiver no governo a Cemig não será privatizada e mais uma vez mencionou os militares. "Só se usarem as Forças Armadas para isso".

 

 
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