Para
diretores da Biblioteca Nacional, jovens roubam e mutilam
livros
Rodrigo
Zavala
Equipe GD
Para combater
o roubo e a mutilação de livros, a maior biblioteca
da América Latina, a Biblioteca Nacional, no Rio de
Janeiro, está restringindo a entrada de menores de
16 anos. A decisão faz parte de um grande esquema de
segurança, que visa proteger o acervo com mais de 9
milhões de peças.
O presidente
da Fundação Biblioteca Nacional, Eduardo Portela,
diz que onde há acervo de obras raras deve haver preservação.
Os jovens, segundo Portela, podem ser bem atendidos em outras
bibliotecas.
Vale lembrar,
que os funcionários apontam os adultos como principais
responsáveis pela mutilação da obras.
Mesmo assim, os jovens, que há mais de um ano já
estão sendo 'encaminhados' para outras bibliotecas
da região, serão proibidos de entrarem a partir
da próxima semana.
"A medida é para os estudantes do primeiro e do
segundo grau. Eles não têm que vir aqui. Aqui
não é o lugar deles", garantiu a diretora
técnica da biblioteca, Celia Zaher, em recente entrevista
ao jornal Folha de S.Paulo.
Como lembrou o escritor Antonio Olinto, integrante da Academia
Brasileira de Letras, a leitura não tem idade e a missão
da biblioteca é fazer o livro chegar a um maior número
de pessoas. Para ele, em vez de se criar uma campanha de valorização
do livro, os diretores da biblioteca tomaram uma medida discriminadora
e antidemocrática.
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